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Lula manda cumprir arcabouço fiscal e determina corte de R$ 25,9 bi

Em reunião com ministros, o presidente Lula ainda determinou o cumprimento do arcabouço fiscal

atualizado

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Imagem colorida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro Fernando Haddad - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro Fernando Haddad - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, na noite desta quarta-feira (3/7), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias. Lula ainda determinou o cumprimento do arcabouço fiscal.

O corte, conforme anunciou o ministro, ocorrerá por meio de um “pente-fino” em benefícios sociais. “Isso foi feito com as equipe dos ministérios. Não é um número arbitrário, é o número que foi levantado, linha a linha, do orçamento daquilo que não se coaduna com o espírito dos programas sociais que foram criados”, destacou.

Embora o corte esteja programado para o orçamento de 2025, Haddad afirmou que as medidas podem ser antecipadas, a depender do relatório de despesas e receitas do governo que será apresentado neste mês.

“O presidente autorizou levar à frente R$ 25,9 bilhões de despesas obrigatórias que vão ser cortadas depois que os ministérios afetados forem comunicados do limite estipulado para elaboração do orçamento 2025”, disse.

Haddad ainda frisou que há discussão com relação ao arcabouço fiscal e que o Executivo está comprometido com o cumprimento das leis complementares de finanças públicas. “O presidente determinou: ‘Cumpra-se o arcabouço fiscal'”, afirmou o ministro.

Turbulência cambial

Nos últimos dias, o governo enfrentou uma onda de reações e críticas diante dos sucessivos aumentos na cotação do dólar. A questão cambial é reflexo da incerteza do mercado em relação à política fiscal implementada pelo governo federal.

Além disso, o presidente Lula reforçou, nos últimos dias, as críticas ao mercado e à atuação de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC).

O mandatário da República endureceu as críticas à atuação de Campos Neto após a taxa básica de juros, a Selic, ser mantida a 10,5% ao ano na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nesta quarta-feira (3/7), depois de Lula suavizar o discurso e reforçar o compromisso com a responsabilidade fiscal, o dólar fechou em queda de 1,71%, cotado em R$ 5,56.

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