O presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou, na noite desta quinta-feira (3/3), sua tradicional live semanal nas redes sociais.
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A transmissão ocorreu um dia após o chefe do Executivo federal retornar de Guarujá, cidade do litoral paulista, onde passou o feriado de Carnaval.
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Ao menos uma vez por ano, Bolsonaro tira férias para descansar ao lado da família. Entre os destinos brasileiros preferidos do presidente, destacam-se Santa Catarina e São Paulo. Confira mais sobre os períodos de licença do presidente desde o início do mandato
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De 2021 para 2022, Bolsonaro passou sete dias em Santa Catarina para as festividades de fim de ano. Na ocasião, o atual presidente andou de jet ski, visitou o parque Beto Carrero World e aproveitou para descansar com a família
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As férias do presidente, no entanto, foram criticadas por parte dos brasileiros. Isso porque durante o período de lazer do chefe de Estado, a população da Bahia estava sofrendo com os desastres causados pelas fortes chuvas, que deixaram ao menos 25 pessoas mortas
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Além disso, os gastos do presidente durante as férias também geraram debate. Segundo a Secretaria-Geral da Presidência, a viagem de Bolsonaro custou quase R$ 900 mil aos cofres públicos. Ele estava acompanhado da esposa, Michelle Bolsonaro, da filha, Laura Bolsonaro, da enteada, Letícia, entre outras pessoas
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De 2020 para 2021, Bolsonaro passou 18 dias de férias em São Paulo e em Santa Catarina. Ao lado de familiares e convidados, Bolsonaro curtiu passeios pela região e contratou guias turísticos, entre outros
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Contudo, o custo das férias do presidente virou notícia. Segundo dados que partiram de balanço feito pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), a viagem de Bolsonaro custou R$ 2,4 milhões
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Em defesa, o governo alegou que os valores cobriram hospedagem, alimentação e bebidas, contratação de profissionais ou empresas terceirizadas para prestação de serviço e ainda gastos com entretenimento
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Em nota enviada ao Metrópoles, Vaz relatou ter recebido os dados apenas três meses depois de apresentar requerimento a órgãos do governo solicitando as informações detalhadas. Nas redes sociais, Bolsonaro recebeu várias críticas pelo que custou aos cofres públicos durante o primeiro ano da pandemia da Covid-19
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“Justamente em dezembro, quando o presidente cortou o auxílio emergencial alegando falta de recursos, teve um gasto milionário com férias. O valor total, mais de R$ 2,4 milhões, daria para pagar o benefício de R$300 para cerca de 8 mil pessoas”, criticou o deputado
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A Secretaria Especial de Administração da Secretaria-Geral da Presidência da República, por sua vez, informou ao parlamentar que a despesa com cartão corporativo das férias de Bolsonaro foi de R$ 1.196.158,40
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De 2019 para 2020, o destino escolhido pelo presidente para as férias foi Base de Aratu, região metropolitana de Salvador, que, por coincidência, também era um dos destinos preferidos do ex-presidente Lula
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Na ocasião, Bolsonaro viajou ao lado da filha, Laura, da enteada, Letícia Firmo, filha de Michelle, e ao lado de convidados. A primeira-dama não acompanhou o marido, pois precisou realizar uma cirurgia
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Na região, o presidente passeou de jet-ski e cumprimentou apoiadores. No domingo (28/2), ele ainda concedeu uma entrevista coletiva para comentar o conflito entre Rússia e Ucrânia, que chegou ao oitavo dia nesta quinta e é considerado a maior ofensiva militar registrada na Europa desde o final da Segunda Guerra Mundial.
“Nós queremos a paz, [somos] pela neutralidade. Não quero trazer sofrimento para nossa noção, não quero trazer mais sofrimento para a nossa nação”, afirmou o presidente.
“Eu entendo que não há interesse por parte de um chefe de Estado, como o da Rússia, de praticar um massacre onde quer que seja. Ele [Putin] está sem empenhando em duas regiões no sul da Ucrânia que, em referendo, mais de 90% da população quis se tornar independente e se aproximar da Rússia”, declarou.
O presidente Bolsonaro disse, ainda, que o povo ucraniano “confiou em um comediante” para presidir o país.
“O comediante que foi eleito presidente da Ucrânia, o povo confiou em um comediante para traçar o destino da nação. Eu vou esperar o relatório da ONU para emitir a minha opinião”, afirmou.