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Após reajuste, gasolina dispara e chega a custar R$ 8,29 o litro

Sindicatos divulgam as primeiras projeções do efeito do reajuste. Piauí, Ceará e Distrito Federal, por exemplo, têm litro acima de R$ 8

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Hugo Barreto/Metrópoles
Mangueira de gasolina
1 de 1 Mangueira de gasolina - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Os motoristas já sentem no bolso os primeiros efeitos do reajuste da gasolina. Após o anúncio da Petrobras, o preço chegou a marca de R$ 8,20 — um dos mais altos da história, segundo os sindicatos do setor.

O reajuste no preço da gasolina ocorre após 99 dias, sendo o último aumento em 11 de março, enquanto sobre o diesel a última alteração aconteceu em 10 de maio, há 39 dias.

O Sindicato dos Postos Revendedores de Combustíveis do Estado do Piauí (Sindipostos-PI) prevê um incremento de até R$ 0,30 no valor cobrado pela gasolina e o litro chegará a R$8,29. A projeção mais alta até o momento.

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)
No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo
O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis
Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado
A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível
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O preço da gasolina tem uma explicação! Alguns índices são responsáveis pelo valor do litro de gasolina, que é repassado ao consumidor na hora de abastecer

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)

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No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo

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O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis

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Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado

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A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível

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O disparo da moeda americana no câmbio, por exemplo, encarece o preço do combustível e pode ser considerado o principal vilão para o bolso do consumidor, uma vez que o Brasil importa petróleo e paga em dólar o valor do barril, que corresponde a mais de R$ 400 na conversão atual

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A alíquota do ICMS, que é estadual, varia de local para local, mas, em média, representa 78% da carga tributária sobre álcool e diesel, e 66% sobre gasolina, segundo estudos da Fecombustíveis

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No Ceará, por exemplo, o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Ceará (Sindipostos-CE) anunciou que o preço médio do litro da gasolina pode chegar a R$ 8,20. Em Fortaleza, o valor chegou a R$ 7,89 neste sábado (18/6).

A gasolina comum poderá passar dos R$ 8 nos postos de combustíveis do Distrito Federal.  O litro do combustível pode ficar até R$ 0,20 mais caro.

O Sindicato de Comércio Varejista de Combustíveis Minerais de Florianópolis (Sindópolis) anunciou medida semelhante. Na capital catarinense, o preço ficará R$ 7,49, em média.

Na projeção do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná (Paranapetro), o custo ao motorista pode alcançar R$ 7,41.

Reajuste

Na sexta-feira (17/6), a Petrobras anunciou o quarto aumento no diesel e o terceiro na gasolina só neste ano. A gasolina subiu 5,18%, enquanto o diesel teve acréscimo de 14,26% no preço.

A partir deste sábado (18/6), a gasolina terá variação de R$ 0,15 por litro, enquanto o diesel subirá R$ 0,63 por litro.

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