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Após queda de 52%, Queiroga promete entregar 40 mi de testes de Covid

Segundo ministro, 14 milhões de testes serão entregues em 15 dias. Reportagem do Metrópoles mostrou no sábado queda no repasse do insumo

atualizado

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Queiroga, Damares e João Roma voltam à Bahia após temporais
1 de 1 Queiroga, Damares e João Roma voltam à Bahia após temporais - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, prometeu nesta segunda-feira (10/1) entregar a estados e municípios 40 milhões de testes para a Covid-19, doença causada pelo coronavírus.

O anúncio ocorre após uma redução de 52% na distribuição do insumo em novembro e dezembro do ano passado, mesmo período que a variante Ômicron, que tem se mostrado mais contagiosa, foi identificada no Brasil.

Segundo Queiroga, 14 milhões de testes serão entregues em 15 dias. “Pedimos empenho dos municípios para fazer essa testagem e esses resultados serem enviados ao Ministério da Saúde”, frisou.

Além disso, o ministro pediu que os planos de saúde favoreçam a liberação de testes para a Covid-19 e que os resultados seja enviados à pasta com agilidade. “Facilitem a testagem”, reforçou.

No sábado (8/1), o Metrópoles mostrou que o volume de testes distribuídos pelo governo federal passou de 5,7 milhões de unidades em novembro para 2,7 milhões em dezembro.

A cepa Ômicron foi identificada no Brasil pela primeira vez em 30 de novembro de 2021.

Queda na distribuição de testes: clique aqui e veja o panorama do país. 

O total de insumos enviados aos estados e municípios no último mês do ano passado foi o menor desde agosto, quando foram entregues às secretarias de Saúde 791 mil unidades.

Os dados foram analisados pelo Metrópoles, com base em material publicado pelo LocalizaSUS, plataforma de prestação de contas do Ministério da Saúde referente à pandemia, e consideram informações disponibilizadas até sexta-feira (7/1).

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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A testagem

A comunidade médico-científica é categórica: a testagem da população é uma das principais medidas para acompanhar o avanço das infecções por coronavírus e controlar o surgimento de novas variantes.

“Todos os países responderam de modo oposto: aumentaram a testagem para detectar mais facilmente e conter os casos positivos. Reduzir os testes é, de certa maneira, jogar gasolina na fogueira. Pessoas que não têm o diagnóstico positivo confirmado não se isolam e acabam espalhando bem mais um vírus altamente contagioso”, explicou Breno Adaid, coordenador do mestrado profissional em administração do Centro Universitário Iesb e pós-doutor em ciência do comportamento pela Universidade de Brasília (UnB), em entrevista na última semana.

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