Após prisões de engenheiros, diretor jurídico defende Vale. Veja vídeo
Segundo Alexandre D’Ambrósio, empresa tem colaborado com as autoridades após o rompimento da barragem em Brumadinho
atualizado
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Após as prisões por homicídio qualificado, na manhã desta terça-feira (29/1), de cinco engenheiros que atestaram a segurança da barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), o diretor jurídico da Vale, Alexandre D’Ambrósio (foto em destaque), gravou um vídeo comentando as operações de busca e apreensão ocorrida no interior da empresa. Ele afirmou que foi determinada “colaboração total e irrestrita” com as autoridades.
Segundo D’Ambrósio, a Vale enviou ao Ministério Público cópia de uma sindicância interna feita após o acidente. “Antes mesmo da expedição de qualquer mandado judicial, estive pessoalmente em reunião com os Ministérios Públicos federal estadual em Minas Gerais para reafirmar o compromisso da Vale com apuração dos fatos. Além disso, nos colocamos à disposição das autoridades para prestar qualquer informação desejada”, diz, no vídeo.
“Um exemplo disso: hoje, durante a busca e apreensão na mina de águas claras, em Minas Gerais, a autoridade policial solicitou que a empresa permitisse a extensão da diligência a outra mina, a mina de Mutuca. Embora pedido nem constasse na ordem judicial, a empresa prontamente concordou, facilitando o acesso das autoridades”, declara o diretor.
“A vale é a maior interessada no esclarecimento das causas desse rompimento. A equipe jurídica iniciou ontem, já no primeiro dia útil após o acidente, a primeira fase de uma sindicância interna. Agora há pouco, essa mesma equipe compartilhou espontaneamente essas informações apuradas até o momento com as autoridades policiais do Ministério Público.”
D’Ambrósio afirma ainda que, depois do acidente, enviou comunicação a todos os funcionários da empresa “determinando que sejam preservados todos e-mails, documentos e arquivos de qualquer espécie.” O diretor conclui dizendo que sua prioridade pessoal “e dos demais integrantes da diretoria da Vale” é “de fazer tudo que for possível para atenuar o sofrimento das vítimas e seus familiares”.