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Após prisão de Dias, Queiroga diz ter “tolerância zero” com corrupção

Declaração foi dada nesta quarta-feira (7/7), após Roberto Dias, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, ter recebido voz de prisão

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Médico Marcelo Queiroga, ministro da Saúde do Brasil
1 de 1 Médico Marcelo Queiroga, ministro da Saúde do Brasil - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o governo federal “tem tolerância zero com práticas impróprias do serviço público”. A declaração foi dada nesta quarta-feira (7/7), após Roberto Dias, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, ter recebido voz de prisão na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.

A voz de prisão foi dada minutos antes de Marcelo Queiroga iniciar uma coletiva de imprensa no Ministério da Saúde. Durante o evento, o ministro foi questionado sobre a detenção do ex-funcionário.

“Aqui se aplica não o in dubio pro reo do direito penal. Aqui se aplica o in dubio pró sociedade. Então, toda vez que houver uma denúncia, um fato, se apura. Nós temos uma política de integridade que precisa ser observada e nós precisamos passar pra sociedade brasileira a imagem que o governo federal sempre passou”, afirmou.

“É um governo que tem tolerância zero com práticas que não sejam adequadas, impróprias do serviço público. O que acontece na CPI é problema do Congresso Nacional e o ministro da Saúde continua o seu trabalho. E eu tenho certeza que nós já temos o reconhecimento da sociedade brasileira”, argumentou.

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Ex-diretor Roberto Ferreira Dias na CPI da Covid
Ex-diretor Roberto Ferreira Dias na CPI da Covid
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Exoneração

Dias foi exonerado do Ministério da Saúde na última quarta-feira (30/6), após as suspeitas de pedido por propina na compra de vacinas se tornarem públicas. Queiroga afirmou, nesta quarta, que a demissão não ocorreu por “juízo de valor”.

“Esse servidor é do estado do Paraná. Prestou serviço ao Ministério da Saúde. Ele foi exonerado pelas razões que nós já colocamos aqui pra vocês de forma reiterada. E a exoneração não se deveu a nenhum juízo de valor acerca da sua culpabilidade”, disse o ministro.

Queiroga também defendeu que seu foco é conduzir a saúde pública e conter a pandemia de Covid-19 no Brasil. “Essas questões do parlamento são do parlamento, não são do ministro da Saúde”, afirmou.

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