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Após prévia do PIB recuar, Haddad afirma que desaceleração “chegou forte”

Índice considerado “prévia do PIB” mostrou recuo de 2% em maio, acima da expectativa do mercado. Haddad disse que juros estão pesados

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1 de 1 Imagem colorida do ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Horas após o Banco Central (BC) divulgar que a atividade econômica brasileira recuou 2% em maio, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a desaceleração da economia “chegou forte” e afirmou que o resultado está dentro do esperado.

Os dados do IBC-Br, considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), foram divulgados na manhã desta segunda-feira (17/7). A queda veio acima da expectativa do mercado, que previa cenário estável para o mês. Em abril, o indicador havia avançado 0,56%.

“É como esperado, né? Muito tempo de juro real muito elevado…. Nós estamos preocupados, estamos recebendo muito retorno de prefeitos e governadores sobre a arrecadação”, iniciou Haddad a jornalistas.

“Então, a pretendida desaceleração da economia pelo Banco Central chegou forte, e a gente precisa ter muita cautela com o que pode acontecer se as taxas forem mantidas na casa de 10% o juro real ao ano. Está muito pesado para a economia”, prosseguiu.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem pressionado por uma redução da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 13,75% ao ano, que reflete no juro real. Parte do mercado projeta um corte na taxa já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para os dias 1º e 2 de agosto.

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A taxa de juros reais, da qual o ministro falou, é calculada com o abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses. O Brasil possui a maior taxa de juros reais do mundo.

Projeções aumentam para o ano

Apesar da atividade econômica mais fraca que se desenha para o segundo trimestre, entre abril e junho, economistas têm elevado a projeção de crescimento do PIB brasileiro no ano.

Segundo dados do boletim Focus divulgados também nesta segunda-feira, a expectativa do mercado é que o PIB brasileiro feche 2023 com crescimento de 2,24%, frente à projeção de 2,19% na semana anterior.

Para 2024, a previsão de crescimento da economia brasileira também foi elevada de 1,28% para 1,30%. Para 2025, subiu de 1,80% para 1,88%. As projeções de agentes do mercado ouvidos no boletim Focus foram calculadas antes dos últimos dados do IBC-Br.

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