Após PF, Carlos Bolsonaro nega ligação com Abin: “Falsas informações”
Em nota divulgada nesta quarta-feira (31/1), o vereador Carlos Bolsonaro afirmou que não pediu nem teve acesso a informações da Abin
atualizado
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A defesa do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) divulgou uma nota, nesta quarta-feira (31/1), na qual nega que o político tenha pedido ou recebido informações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro também negou “qualquer relação” com a agência.
Na segunda-feira (29/1), o vereador foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga suposto esquema de espionagem ilegal durante o governo Bolsonaro.
Carlos entrou na mira da PF por ter supostamente recebido informações da chamada “Abin paralela”, segundo apuração do Metrópoles. De acordo com a investigação, a Abin foi utilizada para espionar adversários. Políticos e até ministros do STF teriam sido alvo do software FirstMile.
A defesa do vereador informou que solicitou acesso aos autos da investigação, mas o pedido ainda não foi analisado.
Veja a nota completa:
“O vereador Carlos Bolsonaro esclarece que, na segunda-feira, dia 29, a sua defesa protocolou no Supremo Tribunal Federal o pedido de acesso aos autos da investigação que deu origem à operação da Policia Federal deflagrada naquele mesmo dia.
O pedido ainda não foi analisado, impossibilitando que se tome conhecimento dos fatos em apuração, além daquilo que é divulgado seletivamente pela imprensa.
O vereador Carlos Bolsonaro reitera que não possui qualquer ligação com a Abin e tampouco solicitava e/ou recebia de pessoas vinculadas à agência qualquer tipo de informação e dados de terceiras pessoas.
Cabe, por fim, destacar que o vereador Carlos Bolsonaro repudia as falsas informações que são amplamente divulgadas por parte da imprensa e juntamente com sua defesa técnica, oportunamente, se manifestará sobre todas as questões relacionadas à operação”.