Após pedido da PGR, advogado diz que Bolsonaro repudia atos de vandalismo
Defesa diz que Bolsonaro “repudia veementemente atos de vandalismo e depredação do patrimônio público” e atribui violência a “infiltrados”
atualizado
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O advogado de Jair Bolsonaro (PL), Frederick Wassef, se manifestou nesta sexta-feira (13/1) após o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar o ex-presidente por instigação e autoria intelectual dos atos antidemocráticos que resultaram em episódios de vandalismo e violência em Brasília, no último domingo (8/1).
Em nota, a defesa afirma que Bolsonaro “repudia veementemente os atos de vandalismo e depredação do patrimônio público” e atribui a culpa das ações em “infiltrados”. “Ele jamais teve qualquer relação ou participação nestes movimentos sociais espontâneos realizados pela população”, diz a declaração.
O pedido da PGR, assinado por membros do Ministério Público Federal, sugere que, ao postar vídeo em 10 de janeiro questionando a regularidade das eleições presidenciais de 2022, Bolsonaro teria feito incitação pública à prática de crime. A postagem foi apagada em seguida, mas compartilhada por diversos seguidores.
O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, defende na representação que as condutas de Bolsonaro devem ser investigadas.
“Não se nega a existência de conexão probatória entre os fatos contidos na representação e o objeto deste inquérito, mais amplo em extensão. Por tal motivo, justifica-se a apuração global dos atos praticados antes e depois de 8 de janeiro de 2023 pelo representado”, assinalou.
Veja a nota de Wassef:
“O presidente Jair Bolsonaro sempre repudiou todos os atos ilegais e criminosos, e sempre falou publicamente ser contra tais condutas ilícitas, assim como sempre foi um defensor da Constituição e da democracia. Em todo o seu governo, sempre atuou dentro das quatro linhas da Constituição.
O presidente Jair Bolsonaro repudia veementemente os atos de vandalismo e depredação do patrimônio público cometido pelos infiltrados na manifestação. Ele jamais teve qualquer relação ou participação nestes movimentos sociais espontâneos realizados pela população”.