Após Pazuello passear sem máscara, shopping promete investigação
Ex-ministro da Saúde não usou equioamento de proteção ao visitar estabelecimento em Manaus. Momento foi flagrado por frequentadora do local
atualizado
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Após a repercussão negativa causada pelo episódio em que o ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello passeou em um shopping de Manaus (AM) sem máscara, a administradora do estabelecimento pediu desculpas e garantiu que o caso será investigado.
O shopping Manaura, onde o ex-ministro foi flagrado sem o item de proteção nesse domingo (25/4), informou que o general chegou ao local sem máscara, mas que foi orientado a comprar uma e fazer uso durante a visita.
“Assim foi feito e o ex-ministro com ela se manteve enquanto permaneceu no shopping. Os protocolos de segurança do Manauara Shopping são, porém, rigorosos e o ingresso do ex-ministro não deveria ter ocorrido”, destaca o shopping, em nota divulgada nesta segunda-feira (26/4).
O shopping se desculpou pelo ocorrido e disse, ainda, que a situação “resultará desde já em amplo reforço de treinamento” e que o caso será apurado.
O uso de máscara é um dos mecanismos mais eficazes contra a disseminação da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
“Onde compra isso?”
Pazuello foi flagrado sem máscara em um shopping de Manaus nesse domingo. Lá, decretos dos governos municipal e estadual obrigam o uso da proteção em espaços públicos.
O registro do general sem máscara foi feito por Jaqueline Bastos, que o reconheceu e o questionou sobre o não uso do item. O ex-ministro teria respondido: “‘Pois é, né? Tem que comprar. Onde compra isso?’”,
No mesmo dia, Pazuello esteve em um café da manhã com o coronel Alfredo Menezes, ex-superintendente da Zona Franca de Manaus.
Numa das fotos do encontro, Menezes e Pazuello aparecem acompanhados de outras três pessoas, sem máscara, sentados à mesa.
O Brasil ultrapassou 14,3 milhões de casos confirmados do novo coronavírus e mais de 391 mil óbitos em decorrência da doença.
Até o momento, o Ministério da Saúde aplicou 37,9 milhões de doses da vacina (entre primeira e segunda doses). Atualmente, o país é o epicentro da doença no mundo.