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Após mortes, parentes e amigos fazem vigília em porta de escola em GO

População orava pela melhora dos adolescentes que estão no hospital e homenageava os dois meninos mortos por colega de classe

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1 de 1 atentado tiros escola goyases - Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

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Goiânia – Cerca de 50 pessoas foram até a porta do Colégio Goyazes, em Goiânia (GO), no início da noite desta sexta-feira (20/10), onde dois alunos morreram após serem atingidos por tiros disparados por um colega de classe – quatro estudantes ficaram feridos e seguem internados, ao menos dois em estado grave.

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Parentes, alunos e vizinhos participaram da vigília
A população custava a acreditar no que havia ocorrido
Comoção na capital de Goiás
Velas foram acesas em frente ao Colégio Goyases
O agressor teria sido alvo de bullying de colegas
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Seis adolescentes foram baleados: dois morreram na hora e quatro precisaram ser levados para hospitais da cidade

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Parentes, alunos e vizinhos participaram da vigília

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A população custava a acreditar no que havia ocorrido

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Comoção na capital de Goiás

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Velas foram acesas em frente ao Colégio Goyases

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O agressor teria sido alvo de bullying de colegas

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Familiares, amigos e vizinhos da escola oravam pela melhora dos adolescentes que estão no hospital e lembravam os dois meninos mortos: João Vitor Gomes, 12 anos, e João Pedro Calembo, 13. As homenagens foram marcadas por muitas lágrimas e grande dificuldade em aceitar a tragédia.

Entre os presentes, havia um aluno, que pediu para não ser identificado. Ele estava dentro da sala de aula no momento dos crimes. Acompanhado da mãe, o estudante contou que foi tudo muito rápido, e que correu da sala para fugir dos tiros. Na pressa, deixou celular, mochila e demais pertences no local. Voltou no fim do dia para pegar, mas não conseguiu controlar a emoção ao ver a porta do colégio.

Uma das alunas atingidas pelos disparos, que segue internada no hospital, é filha de um funcionário antigo da escola. O pai a levou dentro do próprio carro para a unidade de saúde. Outro estudante foi socorrido pelo pai, já que o homem chegou para buscá-lo na escola minutos antes do horário de saída e foi surpreendido pelos tiros. No desespero, ligaram para uma ex-aluna, que é enfermeira, ela chorava muito durante a vigília e se culpava por não ter feito mais pelas crianças.

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