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Após inundação, Porto Alegre terá 10 novas réguas de medição do Guaíba

Os locais em que as réguas serão intaladas serão anunciados até quarta-feira (28/8). A previsão de instalação é em novembro deste ano

atualizado

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Guaíba deve permanecer acima do nível de inundação até a próxima semana/Metrópoles
1 de 1 Guaíba deve permanecer acima do nível de inundação até a próxima semana/Metrópoles - Foto: Reprodução/SGB

O governo do Rio Grande do Sul anunciou, nesta segunda-feira (26/8), que vai instalar 10 novos sensores para medir o nível do Guaíba e dos arroios em Porto Alegre. A capital sul-rio-grandense tem apenas uma régua de medição do rio. Ela fica próximo à Usina do Gasômetro, um dos principais cartões-postais da cidade. As informações são do jornal Zero Hora.

Com a instalação, Porto Alegre terá, no total, 11 aparelhos que serão operados pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus). Os instrumentos foram comprados da empresa Helper, que também ficará responsável pela manutenção.

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Prédios históricos do centro de Porto Alegre, como a Prefeitura e o Mercado Público, foram danificados pela cheia do Guaíba
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Vista aérea de Porto Alegre após inundação do Rio Guaíba

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Prédios históricos do centro de Porto Alegre, como a Prefeitura e o Mercado Público, foram danificados pela cheia do Guaíba

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Os pontos de instalação serão decididos pelo secretário de Meio Ambiente, Germano Bremm, junto aos técnicos da secretaria e da Defesa Civil municipal. Os locais devem ser anunciados na quarta-feira (28/8).

Os dispositivos também serão instalados em importantes cursos d’água da região, como o Arroio Dilúvio e outros localidades da Zona Norte.

O valor da operação está estimado em R$ 2,4 milhões, e a previsão de início é novembro deste ano.

Além dos equipamentos de medição, outros 10 aparelhos serão instalados em terra. São eles: detector digital de vibrações (deslizamentos); estações meteorológicas (temperatura, radiação solar, velocidade do vento); medição de precipitação por sensor óptico (chuva) e de alerta; e câmeras.

Os aparelhos contarão com alto-falantes capazes de informar a população em caso de evacuação.

Tragédia climática

A secretaria de Meio Ambiente de Porto Alegre ainda está contratando um órgão para realizar um Plano de Preparação e Mitigação de Desastres Climáticos. O contrato será firmado com a Iclei, rede global que presta consultoria a Executivos municipais sobre desenvolvimento urbano sustentável, no valor de R$ 350 mil.

As ações da secretaria são respostas às recomendações do relatório feito por pesquisadores holandeses que visitaram o estado em junho para avaliar o sistema de proteção da Capital em meio às enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul.

Entre abril e maio, inundações provocaram uma tragédia climática no estado gaúcho, provocando pelo menos 180 mortes. A chuva forte começou em 27 de abril, em Santa Cruz do Sul, e afetou 478 municípios — 96% do total do estado. A água sobrecarregou as bacias dos rios Taquari, Caí, Pardo, Jacuí, Sinos e Gravataí, que transbordaram.

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