Após importar arroz, governo descarta comprar mais produtos agrícolas
“Nossa expectativa é de uma boa safra agrícola”, explicou o presidente da Conab, Edegar Pretto
atualizado
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Após o Brasil comprar mais de 263 mil toneladas de arroz, o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, informou, nesta quinta-feira (6/6), que o governo federal não vê, neste momento, a necessidade de “fazer compra externa de nenhum outro produto” agrícola.
“Não visualizamos a necessidade de nesse momento fazer compra externa de nenhum outro produto. Graças a Deus, a nossa expectativa é de uma boa safra agrícola”, explicou Pretto.
O Brasil comprou, na manhã desta quinta-feira, mais de 263 mil toneladas de arroz importado em um leilão público. Das 300 mil toneladas solicitadas, a Conab adquiriu 88% da remessa solicitada.
O produto foi adquirido por R$ 25, o pacote de 5kg, e chegará na mesa do consumidor final por R$ 20 (ou seja, R$ 4 por 1 kg).
A medida ocorre para conter eventual alta de preços do alimento após as enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.
Safra deste ano pode ser 2ª maior
O presidente da Conab ainda disse que há uma expectativa de que a safra deste ano seja a segunda maior safra. “Com tudo que vem acontecendo: a seca que teve no Nordeste e agora a enchente no Rio Grande do Sul, nós ainda projetamos essa possivelmente como a segunda grande safra brasileira”, disse.
Além disso, a Conab se prepara para publicar um novo edital para realizar o leilão das cerca de 36 mil toneladas de arroz importado restantes e, assim, concluir a compra das 300 mil toneladas autorizadas pelo governo Lula.
“Nesta tarde, nós estamos assinando o edital para publicar mais um leilão dessas 36 mil toneladas que ficaram restando, das 300 mil [toneladas] que nós temos autorização para fazer. Com a expectativa que nós possamos concluir com as 300 mil de toneladas”, afirmou Pretto.