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Após impeachment, Fiesp comemora e cobra medidas de Temer e do BC

Paulo Skaf, presidente da Federação divulgou uma nota em que rechaçou qualquer aumento de impostos e cobrou do Banco Central a redução da taxa de juros e um controle do câmbio para não prejudicar as exportações

atualizado

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Marcelo Camargo/ABr
Paulo Skaf
1 de 1 Paulo Skaf - Foto: Marcelo Camargo/ABr

O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, divulgou uma nota comemorando o impeachment de Dilma Rousseff e cobrou medidas de Michel Temer no comando do País, como o ajuste fiscal e reforma da previdência. A entidade voltou a rechaçar qualquer aumento de impostos e cobrou do Banco Central a redução da taxa de juros e um controle do câmbio para não prejudicar as exportações.

Na nota encaminha à imprensa, Temer classificou o momento como o fim de um “longo e desgastante processo.” “O processo terminou. Agora é hora de virar a página, deixar as diferenças para trás, arregaçar as mangas e, de braços dados, reconstruir o Brasil”, disse.

Ele destacou que o governo interino conseguiu retomar a confiança, mas que a recuperação do País depende de medidas efetivas como o ajuste fiscal. Skaf voltou a se manifestar contrário a qualquer aumento de impostos. “O equilíbrio fiscal deve ser feito sem aumento de impostos. Os brasileiros não admitem aumento de impostos.”

Para a Fiesp, é urgente a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que coloca um teto para os gastos públicos para os próximos 20 anos, corrigindo o crescimento dos gastos à inflação do ano anterior. A reforma da previdência também foi novamente defendida pela entidade. Obras de infraestrutura através de parcerias público-privadas são outra defesa da federação, como forma de atrair investimentos.

Do Banco Central, a Fiesp cobra a redução na taxa básica de juros para aumentar a oferta de crédito e um cuidado para o dólar não se desvalorizar a ponto de comprometer as exportações brasileiras. “Para incentivar as exportações, que começam a se recuperar e são extremamente importantes para a retomada da economia, o Banco Central deve cuidar para que o real não se valorize demais em relação ao dólar”, diz o texto.

A nota afirma que a transição de governo é o momento para o País “voltar aos trilhos” do crescimento. “O novo governo chega com um voto confiança da nação. Mas deve, com a ajuda de todos, ser firme no esforço diário pela reconstrução do nosso Brasil”, diz Skaf.

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