Após homem-bomba, Lewandowski pede reforço de cláusula do Mercosul
Em reunião do Mercosul, o ministro da Justiça brasileiro, Ricardo Lewandowski, classificou o episódio em Brasília como “lamentável”
atualizado
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, classificou a ação do homem-bomba na Praça dos Três Poderes, na noite de quarta-feira (13/11), como “lamentável” e falou em reforçar a “cláusula democrática” de tratados do Mercosul.
A declaração foi dada na abertura da 60ª reunião de ministros da Justiça do Mercosul e estados associados, em Montevidéu, Uruguai.
“Estes lamentáveis episódios nos fazem pensar que mais do que nunca é preciso reforçar a cláusula democrática que está inscrita em nossos tratados fundantes. Os tratados que dão a base a esta associação importantíssima que é o Mercosul”, disse o ministro.
“Quero reforçar essa cláusula democrática mediante instrumentos legais e ações coordenadas que lhe deem efetividade e que impeçam retrocessos institucionais”, reforçou.
Veja a fala:
O responsável pelo ataque foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. Segundo o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, o homem tinha intenção de “matar ministros da Suprema Corte”, e seu alvo principal era o ministro Alexandre de Moraes.
Câmeras de segurança registraram o momento em que o homem detonou explosivos em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF).