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Após fazer apologia ao nazismo, Monark critica “linchamento desumano”

Podcaster demitido do Flow volta a se defender depois de sugerir partido nazista em programa: “Posso ter errado na forma que me expressei”

atualizado

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Monark do Flow Podcast
1 de 1 Monark do Flow Podcast - Foto: Reprodução/ Youtube

São Paulo – Depois de passar a ser investigado por fazer apologia ao nazismo, o apresentador Monark afirmou que está sofrendo um “linchamento desumano”. Em seu perfil no Twitter, o podcaster  demitido do Flow Podcast, disse que nunca apoiou a ideologia nazista.

“Eu posso ter errado na forma como eu me expressei, mas o que estão fazendo comigo é um linchamento desumano. Reitero que um nunca apoiei a ideologia nazista e que a considero repugnante. A ideia defendida é que eu prefiro que o inimigo se revele do que fique nas sombras.”, escreveu no Twitter nesta quinta-feira (10/2).

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Bruno Aiub, o Monark
Monark defendeu a existência do partido nazista e foi alvo de investigação da Polícia Civil
Bruno Aiub, conhecido como Monark, era dono e um dos apresentadores do Flow Podcast, que faz enorme sucesso no YouTube, com mais de 3,6 milhões de seguidores e quase 500 milhões de visualizações na plataforma
Com Tabata e Kim, após o episódio emq ue debateram nazismo
Após a repercussão negativa, o apresentador se desculpou em vídeo nas redes sociais, alegando que estava bêbado e que não soube expressar bem suas ideias
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Na última segunda-feira (7/2), o apresentador chocou a web ao defender a criação de um partido nazista, medida proibida por lei

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Bruno Aiub, o Monark

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Monark defendeu a existência do partido nazista e foi alvo de investigação da Polícia Civil

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Bruno Aiub, conhecido como Monark, era dono e um dos apresentadores do Flow Podcast, que faz enorme sucesso no YouTube, com mais de 3,6 milhões de seguidores e quase 500 milhões de visualizações na plataforma

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Com Tabata e Kim, após o episódio emq ue debateram nazismo

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Após a repercussão negativa, o apresentador se desculpou em vídeo nas redes sociais, alegando que estava bêbado e que não soube expressar bem suas ideias

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Nesta quinta-feira, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) afirmou que está investigando Monark. Caso ele seja denunciado e condenado, a pena de prisão varia de um a três anos.

O podcaster é suspeito de praticar racismo, crime que segundo a Constituição é inafiançável e imprescritível. Na portaria em que instaurou o inquérito civil, o MPSP afirma que “o conteúdo nazista e antissemita é inquestionável”.

O caso é coordenado pelo Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância (Gecradi).

Investigação civil

Portaria do MPSP indica a abertura de inquérito civil por apologia ao nazismo e discriminação contra judeus. “O conteúdo nazista e antissemita é inquestionável”, consta no texto.

O documento menciona ainda que a postura de Bruno Aiub pode ser considerada crime de divulgação e proselitismo do nazismo. “O discurso discriminatório contra judeus excede os limites da liberdade de expressão”, afirma a portaria.

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