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Após fala de Bolsonaro: grupo depreda hospital exigindo checar leitos

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, eles eram parentes de vítima da Covid-19

atualizado

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Parte do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, referência no tratamento da Covid-19 no Rio de Janeiro (RJ), foi depredada nesta sexta-feira (12/06) por um grupo de pelo menos seis pessoas que exigia ver se os leitos estavam de fato ocupados na unidade. Eles eram parentes de uma vítima do novo coronavírus.

Segundo o jornal O Globo, profissionais da unidade relataram que uma mulher do grupo teria derrubado computadores, chutado portas da enfermaria e tentado inclusive invadir leitos. Eles gritavam que tinham direito de confirmar a ocupação de leitos.

Eles só foram contidos após a intervenção de guardas municipais. A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro afirmou, em nota, que todos os cinco envolvidos ficaram revoltados ao serem informados da morte de uma senhora de 56 anos, que estava internada na unidade.

“Entraram alteradas, quebraram uma placa de sinalização e bateram uma porta, causando danos”, diz a nota. Uma das mulheres que integrava o grupo chegou a ser medicada para se acalmar.

Verificação de leitos
Na última quinta-feira (11/06), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recomendou, em transmissão ao vivo no Facebook, que as pessoas invadissem hospitais para verificar se os leitos estavam realmente ocupados.

“Tem um hospital de campanha perto de você, tem um hospital público, arranja uma maneira de entrar e filmar. Muita gente tá fazendo isso, mas mais gente tem que fazer, para mostrar se os leitos estão ocupados ou não, se os gastos são compatíveis ou não”, incentivou o presidente.

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