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Após desabamentos, deputados lamentam tragédia no Rio de Janeiro

Parlamentares se solidarizam com as famílias das vítimas e cobram atuação da Prefeitura para combater construções irregulares e milícias

atualizado

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predio no rio desaba3
1 de 1 predio no rio desaba3 - Foto: Tv Globo/Reproduçāo

Após o desabamento de dois prédios na comunidade da Muzema, na zona Oeste do Rio de Janeiro, deputados usaram as redes sociais para lamentar a tragédia que resultou na morte de duas pessoas, além de ter deixado sete feridos e 17 desaparecidos. Pelo Twitter, parlamentares cobraram investimentos e mais fiscalização na área.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ressaltou que o momento é de apoiar os atingidos. “Toda minha solidariedade às vítimas dos desabamentos ocorridos hoje [sexta-feira] na comunidade da Muzema, na zona oeste. O momento é de auxílio a todas as famílias que sofreram com a tragédia e investigação das causas do acidente, para que outros não se repitam’, concluiu.

Correligionária do presidente Jair Bolsonaro (PSL), a deputada Joice Hasselmann (SP) disse que essa situação poderia ter sido evitada. “Minha solidariedade ao povo do Rio que vive mais uma tragédia evitável. O saldo do desabamento de dois prédios interditados em 2018, em área controlada pela milícia: 2 mortos, 17 desaparecidos e 3 feridos”, destacou.

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) evidenciou o trabalho de resgate de vítimas. “Luto. Força e solidariedade às famílias, mulheres, crianças, idosos, seres humanos soterrados em desabamento no Rio. Aos bombeiros, gratidão novamente. É de chorar saber que eles pedem silêncio ao redor dos escombros para ouvirem vítimas”, escreveu.

Na mesma tendência, Marcelo Freixo (PSol-RJ) se solidarizou com os parentes das vítimas e criticou a falta de atuação do poder público na região. “Toda solidariedade às famílias da Muzema. Aquela é uma área dominada por milícias, que grilam terras e constroem prédios de forma ilegal. Esse é o resultado do Estado leiloado à máfia miliciana, quem sofre são as famílias pobres”, postou.

Colega de partido de Freixo, o ex-deputado Chico Alencar (PSol-RJ) também reclamou as sucessivas tragédias no Rio. “Inconclusos,em parte já ocupados; outros em risco. Área de ’empreendimentos’ autorizados pelas milícias, sem critério urbanístico e controle público. Gente ferida e sob escombros. Mais mortes evitáveis. Horror”, publicou.

O deputado estadual Carlos Minc (PSB-RJ) criticou a atuação de milicianos na região. “Cidade sem lei: milícia se apropria do terreno, licencia, constrói, dá habite-se, vende a crédito. Omissão da Prefeitura/Estado: milícia urbaniza o caos”, assinalou.

Área irregular e comandada pela milícia
Segundo a Prefeitura, os prédios “eram construções não autorizadas pelos órgãos municipais”. Em nota, o governo municipal informou que os edifícios estavam interditados desde novembro de 2018.

A região das construções — que incluem outros edifícios — é uma área de proteção ambiental (APA) que só permite casas. “Na Muzema, as construções não obedecem aos parâmetros de edificações estabelecidos, como afastamento frontal, gabarito, ocupação, número de unidades e de vagas”, destaca a nota.

O Rio de Janeiro se encontra em estado de calamidade e tem enfrentado chuvas fortes nos últimos dias. Na quarta-feira (10), ao menos 10 pessoas morreram e bairros ficaram submersos. Em 24 horas, a chuva chegou a 323 milímetros, de acordo com dados do Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden).

Veja as mensagens dos parlamentares. 

 

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