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Após barraco em WhatsApp, Valdemar pede “equilíbrio” aos parlamentares do PL

Carta foi publicada dias após um grupo de WhatsApp do PL virar palco de confusão entre parlamentares devido à reforma tributária

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Valdemar Foto colorida do presidente do PL Valdemar Costa Neto - Metrópoles
1 de 1 Valdemar Foto colorida do presidente do PL Valdemar Costa Neto - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, divulgou, nesta terça-feira (11/7), uma carta aos políticos filiados à legenda, em que pede “equilíbrio” e “compreensão de divergências”.

A carta foi publicada dias após um grupo de WhatsApp do PL virar palco de confusão entre parlamentares. A briga começou por divergências sobre a reforma tributária, aprovada pela Câmara dos Deputados na última quinta (6/7).

Apesar de orientação contrária do PL em plenário sobre o texto da tributária, 20 dos 99 deputados da legenda votaram de forma favorável à matéria no primeiro turno de análise. O movimento irritou membros da sigla.

Após rumores sobre um possível racha no partido, Valdemar afirmou que os parlamentares formam a bancada “mais aguerrida e qualificada do Congresso”.

“Por isso, nossos embates são sempre acalorados e de muita qualidade, mas, às vezes, podem dar margem para quem quer confundir nossos próprios eleitores”, escreveu.

O político disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “não precisará gastar orçamento para ter o voto” do PL em pautas “boas para o país”.

“Se o atual governo apresentar uma pauta boa para o país, esse presidente que está aí não precisa gastar orçamento para ter o nosso voto, pois todos seremos a favor. Da mesma forma, se uma determinada região precisar de uma emenda parlamentar, de uma obra, de um programa social, é correto que esse parlamentar cuide do seu povo e melhore a qualidade de vida de quem o elegeu”, escreveu Valdemar.

“Liberdade de opinião”

O presidente do partido também pediu que a “liberdade de opinião” dos parlamentares seja respeitada em redes sociais e discursos. “Usar os órgãos do Estado para intimidar nossos deputados e senadores é contra a democracia.”

O político também defendeu Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo e ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), que foi hostilizado por membros do PL por sua posição favorável à reforma.

“Tarcísio é de direita e conservador, e tem a obrigação de fazer o que é melhor para o estado de São Paulo. É para isso que foi eleito”, escreveu.

Ao fim da carta, Valdemar afirmou que “é natural que haja divergências em pautas específicas”. “Isso é que é democracia. Mas foi nas pautas conservadoras que todos nós nos unimos. Quero finalizar dizendo que vamos seguir buscando equilíbrio e compreendendo divergências”, pontuou.

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