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Após Barraco do Leblon, “Will do conversível” faz a festa na pandemia

Wilton Vacari conta como sua vida seguiu em ritmo de festa após Barraco do Leblon, a briga na Dias Ferreira motivada por biquíni e beijos

atualizado

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Reprodução/Instagram
Wilton Vacari, o Will do Barraco do Leblon
1 de 1 Wilton Vacari, o Will do Barraco do Leblon - Foto: Reprodução/Instagram

Rio de Janeiro – O episódio ficou conhecido como o Barraco do Leblon. Uma mulher de biquíni, sentada em um conversível, vira alvo de uma garrafa d’água. Ela estapeia a mulher que lançou o objeto. O vídeo viraliza, e o dono do conversível, o engenheiro Wilton Vacari, de 32 anos, conhecido como Will, vira uma subcelebridade. 

Dez meses depois do episódio, um possível desconforto pela briga exposta ali fica em segundo plano. Will não esconde a gratidão pelas oportunidades que resultaram do Barraco do Leblon.

“Se Juscelino Kubitschek fez 50 anos em cinco, posso dizer que eu vivi seis anos em seis meses! Tentei extrair o máximo dessa fama”, diz Will ao Metrópoles

A intensidade citada por ele tem relação direta com a agitação de sua programação de festas – mesmo com a escala da Covid-19 associada à variante P.1

Em sociedade com amigos, ele tem um barco, comprado antes da pandemia, onde promovia festas em série. 

“Este ano, organizei duas festas no barco, uma em janeiro e a outra no mês passado”, conta Will, que estima frequentar em média entre três e quatro baladas por semana.

5 imagens
Wil em Santorini, na Grécia
Wilton Vacari e Karen Kardasha em frente ao conversível
Wil publica foto de em comemoração ao ano novo e ao seu ano de 2020
Wilton em meio a garrafas de bebida em Mykonos, na Grécia
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Wilton Vacari e amigos em festa

Foto: Divulgação/Rede social
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Wil em Santorini, na Grécia

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Wilton Vacari e Karen Kardasha em frente ao conversível

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Wil publica foto de em comemoração ao ano novo e ao seu ano de 2020

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Wilton em meio a garrafas de bebida em Mykonos, na Grécia

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A mais rumorosa foi, sem dúvida, a noitada em 25 de setembro de 2020. Na data, a vida com as restrições em função da pandemia alcançava mais de seis meses. 

E, naquele momento, assim como em outras cidades brasileiras, aumentava a (falsa) percepção para uma parcela da população do Rio de que a pandemia estava em sua reta final. 

Quando Will parou seu Peugeot conversível com duas mulheres de biquíni na noite da Dias Ferreira, a badalada rua de restaurantes e bares do Leblon estava lotada. 

Uma das amigas de biquíni estava sentada no porta-malas do carro e com os pés apoiados no banco traseiro. 

A cena chamou atenção. Uma garrafa d’água foi lançada em uma das mulheres de biquíni, uma empresária, que saltou do conversível e avançou na direção da cliente de um restaurante, uma arquiteta sentada em uma mesa na calçada, que havia lançado o objeto.

Sem hesitar, a mulher de biquíni estapeou a outra e voltou para o carro. Um homem, apontado posteriormente como namorado da mulher que lançou a garrafa, se aproximou então da empresária de biquíni e arrancou seu sutiã em uma tentativa de agressão.

Pancadaria no Leblon: mulheres brigam na Dias Ferreira
Pancadaria no Leblon: mulheres brigam na Dias Ferreira

Will acelerou o carro, acompanhado pelas duas amigas, sendo tudo registrado por vídeos feitos com celulares. 

Ali surgiu o Barraco do Leblon que acabou em ocorrência registrada na delegacia do bairro, além de muita discussão em redes sociais.

Os sites de notícias reproduziram as imagens. A confusão no Leblon virou assunto de bar. No trecho de um dos vídeos, Will aparecia alternando beijos com as duas mulheres enquanto estava ao volante de seu conversível.

Sheila Priscilla Barraco Leblon
Sheila e Priscilla: alvos no Barraco do Leblon

Vida louca

Na virada do ano, com o relaxamento do isolamento, teve início uma nova escalada de propagação do coronavírus.

Foi um momento crucial para Will. Ali, ele decidiu se distanciar de sua família, para protegê-los da exposição, e seguir curtindo a vida adoidado. “Eu decidi não encontrar a minha família, assim coloco apenas a minha saúde em risco”, teoriza o engenheiro.

Manteve um roteiro intenso de festas. Reconhece que algumas não atendiam às normas de proteção indicadas por autoridades de saúde. “Nessas festas não rola esse tipo de preocupação. São pessoas que estão ali por livre e espontânea vontade”, argumenta Will.

Ele diz que já testou positivo para Covid-19 em junho de 2020, sem apresentar sintomas graves. “E no meu trabalho, faço exame de duas em duas semanas”, acrescenta. 

Funcionário de uma petroleira estatal, Will diz que se surpreendeu com a repercussão do caso. “Não esperava por isso. Hoje, até no meu trabalho, as pessoas me chamam de ídolo ou mito”, conta.

“Essa pseudo-fama que ganhei acaba sendo interessante pelo estilo de vida que levo. Conheci bastante gente, até artista de TV”, comemora Will.

 

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