Após adiamento, Lula sugere remarcar viagem à China para 11 de abril
Viagem do presidente Lula para China seria na última semana, mas foi cancelada por motivos de saúde
atualizado
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugeriu o dia 11 de abril para remarcar a viagem à China, adiada na última sexta-feira (24/3) por motivos de saúde. Com a proposta da nova data, o Itamaraty aguarda a confirmação do governo de Xi Jinping, que tem uma agenda apertada no próximo mês.
A viagem do presidente brasileiro ao gigante asiático é considerada de extrema importância pelo governo. A China é o principal parceiro comercial do Brasil, e o adiamento resultou no atraso de uma série de acordos entre os dois países, nas áreas de comércio, energia, tecnologia e meio ambiente.
O objetivo do encontro é relançar as relações bilaterais entre as nações, após quatro anos de hostilidades durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Na pauta, Lula também pretende discutir com Xi Jinping uma proposta de solução para o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, bem como um novo desenho para o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Adiamento
A viagem de Lula à China, originalmente marcada para o último sábado (25/3), foi adiada pela primeira vez na sexta-feira (24), após um diagnóstico de broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A. A médica pessoal do presidente, Ana Helena Germoglio, recomendou o adiamento da viagem para a recuperação do mandatário.
Após reavaliação, embora tenha apresentado melhora clínica, o serviço médico da Presidência da República recomendou o adiamento da viagem “até que se encerre o ciclo de transmissão viral”. Todas as agendas oficiais, incluindo ministeriais, foram também adiadas.
A suspensão da viagem sem data confirmada à época frustrou uma delegação com cerca de 120 empresários ligados ao agronegócio, além de diplomatas e ministros, que embarcaram antes para Pequim.