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Após ação contra militares, Eduardo Bolsonaro volta a defender anistia

Operação da PF mirou grupo que supostamente teria planejado matar o presidente Lula, seu vice, Geraldo Alckmin, e Alexandre de Moraes

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Deputado Federal Eduardo Bolsonaro com bandeira do Brasil ao fundo durante cerimônia de transmissão de cargo à nova presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro em brasília - Metrópoles
1 de 1 Deputado Federal Eduardo Bolsonaro com bandeira do Brasil ao fundo durante cerimônia de transmissão de cargo à nova presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro em brasília - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a defender, nesta terça-feira (19/11), o andamento do projeto de lei (PL) da anistia ao comentar a operação da Polícia Federal (PF) deflagrada para prender agentes suspeitos de querer dar um golpe de Estado depois das eleições de 2022.

O grupo é acusado de planejar matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); o vice-presidente Geraldo Alckmin; e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

“Parece muito mais a criação de uma narrativa para tentar dizer que existe um risco real a democracia, quando não existe. Até quando vão continuar com essa narrativa? Até quando vão continuar com essa tensão? É isso daí que coloca o Brasil nessa polarização. Isso só mostra a necessidade que a gente tem que colocar uma anistia para passar uma pedra nessa página da história do Brasil”, disse o deputado à jornalistas.

Para Eduardo, mesmo que tenha havido a cogitação de um crime contra as autoridades, isso não justifica a operação.

“Se eu disser: eu vou ali acabar com fulaninho de tal. Isso é crime? Só existe a tentativa de um crime quando se inicia a execução. […] Se porventura for cogitado, cogitação não faz parte do crime”, declarou o parlamentar ao chegar na Câmara na tarde desta terça.

A operação da PF

A ação da PF mira os “kids pretos”, que seriam militares da ativa e da reserva que tiveram formação em operações especiais nas Forças Armadas. Além deles, um policial federal foi preso.

Autorizada por Moraes, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas.

Um dos alvos é o general da reserva Mário Fernandes, que foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Jair Bolsonaro e assessor do deputado federal Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde de Bolsonaro, entre março de 2023 e março deste ano..

Outros “kids pretos” presos:

  • tenente-coronel Helio Ferreira Lima;
  • major Rodrigo Bezerra Azevedo;
  • major Rafael Martins de Oliveira;
  • Também foi preso o policial federal Wladimir Matos Soares.

O Exército Brasileiro acompanhou o cumprimento dos mandados, em ações nas seguintes unidades da Federação: Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.

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