Após 71 dias no mar, remador sul-africano chega ao Rio de Janeiro
Zirk Botha comeu sopa de legumes embaladas a vácuo e bebeu água dessanilizada na travessia. Desembarque foi em Cabo Fio, na Região dos Lagos
atualizado
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Rio de Janeiro – O remador sul-africano Zirk Botha, de 59 anos, quebrou recordes e, após 71 dias remando, concluiu a travessia entre a Cidade do Cabo, na África do Sul, e Cabo Frio, região dos Lagos, no Rio. A viagem começou no dia 19 de dezembro e, após remar cerca de 7 mil quilômetros até chegar ao litoral brasileiro Zirk foi recebido na sede de Cabo Frio do Iate Clube do Rio de Janeiro.
Com o feito, Zirk se junta à dupla sul-africana Braam Malherbe e Wayne Robertson, que atravessou o Oceano Atlântico em 2017. Os dois passaram 92 dias no mar.
Zirk construiu o próprio barco para cruzar o oceano. Durante a viagem, ele se alimentou com sopas de legumes e frango que eram conservadas em sacos à vácuo e preparadas em uma panela. A água para beber era retirada do mar e passada por um processo de dessalinização, feito por um aparelho movido à energia solar.
Toda a viagem de Zirk foi registrada em suas redes sociais, incluindo as três grandes tempestades, com ondas de 3 a 5 metros de altura e com ventos fortes.. Na última quinta-feira (25/2), Zirk relatou que, na manhã daquele dia, teve a pior condição de remo em toda a travessia, por conta do mar agitado.
Gonzalo Arselli, amigo de Zirk, disse que nas próximas 48 horas o atleta vai descansar e regularizar sua entrada no Brasil junto à Receita Federal.