Após 2º teste positivo de Bolsonaro, Guedes diz que não está com Covid-19
Ministro da Economia passou por dois exames que não apontaram a doença. Isolado, ele está despachando da Granja do Torto, onde mora
atualizado
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Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) testar positivo pela segunda vez para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, o ministro da Economia, Paulo Guedes, de 70 anos, divulgou que o resultado do exame dele foi negativo.
Guedes é um dos ministros mais próximos de Bolsonaro. Em 7 de julho, o presidente confirmou que havia contraído a doença. Desde então, Guedes está despachando da Granja do Torto, residência oficial da Presidência em que ele mora.
Nesta quinta-feira (16/7), o Ministério da Economia divulgou uma nota sobre o assunto. “O exame para a Covid-19 do ministro Paulo Guedes teve resultado negativo. Esse foi o segundo teste feito pelo ministro em menos de duas semanas para a confirmação do resultado após reuniões com pessoas que testaram positivo para a doença”, resume o texto.
Nos últimos dias, Guedes tem feito reuniões por videofrequência com secretários especiais e concedido entrevistas pela internet.
A agenda do ministro para esta quinta-feira tem reuniões com a secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos, Martha Seillier; a secretária especial adjunta de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Yana Dumaresq; o presidente da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) e superintendente do Grupo Record, Márcio Novaes; o ministro das Comunicações, Fábio Faria; e o senador Eduardo Braga (MDB-AM).
Nessa quarta-feira (15/7), Bolsonaro anunciou que ainda está infectado com o novo coronavírus. O presidente reafirmou que se sentiu melhor após tomar cloroquina, remédio que não tem eficácia comprovada cientificamente para a doença.
Contudo, o chefe do Palácio do Planalto disse que não faz campanha para o remédio e disse não recomendá-lo. “Eu não recomendo nada, eu recomendo que você procure seu médico e converse com ele. O meu, no caso, médico militar, foi recomendado hidroxicloroquina”, salientou.