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Após 10 anos, detalhes do acidente que deixou rastro de dor e saudade

O desastre aéreo envolvendo o jato Legacy e o boeing 737 da Gol deixou 154 mortos. O Metrópoles entrevistou familiares das vítimas e um personagem central no pós-tragédia, que revelou os bastidores da identificação dos corpos e dos objetos dos passageiros e da tripulação

atualizado

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Arte/Guilherme Prímola
voo1907
1 de 1 voo1907 - Foto: Arte/Guilherme Prímola

Às 16h56 do dia 29 de setembro de 2006, o Boeing 737-100 da Gol, que havia saído de Manaus (AM) com destino ao Rio de Janeiro (RJ) e tinha escala em Brasília, foi atingido pelo jatinho Legacy, a 37 mil pés de altura. Pouco mais de um minuto depois, o avião caiu numa área de floresta densa, no norte do Mato Grosso. Os 154 passageiros do voo 1907 morreram. Dez anos depois do acidente, recontado centenas de vezes desde aquela fatídica sexta-feira, a história de dor e saudade ainda guarda detalhes que nem todos conhecem.

O Metrópoles entrevistou um personagem da cidade que ajudou as famílias a superarem com um pouco mais de alento a perda dos entes queridos. À frente da Promotoria de Justiça de Defesa dos Usuários dos Serviços de Saúde (Pró-Vida) do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) na época, o então promotor de Justiça Diaulas Ribeiro (hoje desembargador do Tribunal de Justiça do DF e Territórios) revelou como foi o trabalho de identificar os corpos e os objetos que estavam no avião.

Um grande esforço foi feito para minimizar o trauma de quem queria identificar e enterrar filhos, pais, netos ou amigos. O ato final dessa etapa do processo foi simbolizado com uma chuva de 100 kg de pétalas de rosas em uma emocionante cerimônia no Jardim Botânico, no dia 29 de maio de 2007, onde foram plantadas 154 mudas de ipê. Uma para cada vida perdida.

Além da difícil tarefa de identificar os corpos, feita por peritos e papiloscopistas do Distrito Federal, coube à Pro-Vida entregar para os parentes os mais de 10 mil itens pertencentes às vítimas do acidente. Poucos sabem que 1,6 mil kg de carga, ou seja, mais de uma tonelada e meia, que estavam no avião, ficaram em um galpão da Gol, em Brasília. Celulares, roupas, sapatos, livros, agendas, entre outros objetos.

Uma empresa britânica precisou ser contratada. Tudo foi lavado e passado com carinho e cuidado, para ser descontaminado e higienizado. “Precisávamos encontrar uma maneira decente de entregar tudo isso aos familiares. Muitos queriam abraçar, cheirar… eram as últimas lembranças”, contou Diaulas em entrevista concedida ao Metrópoles no dia 17 de agosto deste ano, dois dias antes de assumir a vaga no TJDFT.

Ao final da missão, sobraram máquinas, secadoras, ferros de passar e muitas lingeries que não foram identificadas. Tudo foi doado para entidades beneficentes. E até as roupas íntimas, muitas delas novas, e por isso, não identificadas pelas famílias, foram entregues a casas que abrigavam vítimas de violência doméstica. A intenção era aumentar a autoestima dessas mulheres.

Confira a entrevista com o desembargador:

 

Lembranças e saudade
Uma década se foi desde o acidente e a dor não passa. “Não há um só dia sem que me lembre dele”. É assim que a aposentada Eulália Machado de Carvalho, 62 anos, resume sua saudade após 10 anos sem o marido, o engenheiro Luís Antônio Pereira de Carvalho. Ele estava no voo 1907.

A aeronave saiu de Manaus por volta de 15h30 em direção ao Rio de Janeiro. Mas muitos dos passageiros tinham como destino Brasília, uma vez que a rota tinha a capital como conexão. Era o caso de Luís, que prestava consultoria na cidade amazonense e retornava para casa naquele dia.

“Por acaso, eu estava em casa quando anunciaram o acidente na televisão. Fiquei desesperada e busquei ajuda de amigos para que pudesse ter notícias, uma vez que a companhia aérea e outros órgãos pouco ajudavam naquele momento. Somente dias depois todos os nomes das vítimas foram divulgados”, recorda.

Tive que fazer terapia por anos. O que nos resta é se reinventar a cada dia. Só gostaria que a justiça fosse feita. Talvez isso diminuísse um pouco a dor.

Eulália

Para Eulália, coube apenas tentar curar-se do trauma. “A forma como a vida dele foi tirada, tão abruptamente, é como um assassinato. Todos os dias bate uma saudade esquisita. Éramos muito amigos e estávamos juntos desde 1972, quando nos conhecemos na faculdade. A dor é maior ao saber que o acidente poderia ter sido evitado”, disse ao Metrópoles, com a voz embargada.

Exemplo a ser seguido
Karla Rejane de Almeida era a irmã mais nova de quatro filhos, o exemplo seguido dentro de casa. “Ela que cuidava da mãe. Era analista da Receita Federal e seu sonho, virar auditora. Depois que ela faleceu, seus chefes me chamaram e mostraram as contas telefônicas. Ela ligava do trabalho para a mãe, mas depois pagava cada uma das chamadas, tamanha era sua integridade”, lembra o irmão, Robson Almeida, de 54 anos.

Na época do acidente, Karla tinha 29 anos e, por muito pouco, não embarcou naquele dia. “Era para outra pessoa ir fazer o treinamento em Manaus. Mas ela foi assaltada e perdeu os documentos. Então, minha irmã foi chamada”, conta Robson. “Ao deixar ela no aeroporto, desci do carro e dei um longo abraço nela. Acho que foi especial”, relembra.

Daniel Ferreira/Metrópoles
Robson Almeida, 54 anos, perdeu uma irmã no voo

 

A analista tinha a opção de voltar no sábado para Brasília, mas preferiu antecipar o voo. Robson chegou a ficar em dúvida se ela teria embarcado: “A gente sempre tem expectativa de que nada tenha acontecido. Mas o porteiro do prédio onde ela morava contou para a gente que ela havia ligado horas antes. Disse que estava voltando naquele dia e que traria um presente para ele”.

A família sofreu muito com a despedida. A mãe até mudou de cidade para fugir das memórias ruins. Mas Robson ainda guarda um espaço para a gratidão. “Gostaria de agradecer às pessoas que fizeram as buscas e encontraram os corpos. Passei de avião pelo local um ano depois. É um milagre que tenham achado aquele lugar”.

Apesar disso, ele questiona a Justiça. “É difícil lidar com o fato de que o acidente ocorreu por arrogância e prepotência americana. Foram muitos erros juntos. E a dor nunca vai passar completamente. Sequer mantiveram os pilotos do jatinho em solo brasileiro. Se fosse o contrário, se pilotos brasileiros causassem um acidente em terras americanas, queria ver se estariam soltos”, revolta-se.

O canto do sabiá
A chegada das chuvas de setembro traz consigo o canto dos sabiás e as memórias de uma perda. Átila Assad tinha acabado de completar 24 anos quando embarcou no voo 1907 naquela sexta-feira. “O pai dele costumava dizer que os sabiás começavam a cantar quando o aniversário do filho se aproximava”, relembra a tia da vítima, Salma Assad, 62 anos.

O jovem estudava medicina na capital amazonense e fez questão de viajar naquele dia para visitar a família, no interior de Goiás, e ainda poder votar na cidade natal nas eleições daquele ano, marcada para o dia 1º de outubro. “Ele era muito inteligente e já estava com casamento marcado. A noiva até tentou dissuadi-lo, para que pegasse o voo do dia seguinte. Mas ele queria muito participar da votação”, conta Salma.

A tia era quem normalmente recepcionava Átila em Brasília. Mas, como o rapaz faria apenas uma parada e seguiria para Goiânia, não foi recebê-lo. “Eu estava na igreja quando o pai dele me ligou para saber se eu tinha alguma notícia. Achei estranho e só então soube do desaparecimento do avião. Fui direto para o aeroporto e vi aquela multidão”.

Foram seis dias de angústia para a família. “Estávamos todos confusos, sem saber direito o que fazer. Cada autoridade falava uma coisa. Somente na quarta-feira é que o Átila foi identificado. Mas a certidão de óbito só saiu depois de ele ser sepultado”, relata.

A perda do jovem causou danos profundos na família. Dois anos após o acidente, foi a vez do pai de Átila falecer por causa de problemas de saúde. “As reuniões de família carregam grande tristeza. Nunca mais fomos os mesmos”, afirma a tia.

Daniel Ferreira/Metrópoles
Neuza ainda chora a perda do marido, que pediu que ela levasse os netos ao aeroporto para recebê-lo naquela sexta-feira

 

O abraço nos netos
Um dia antes do acidente, o consultor Valdomiro Henrique Machado ligou para a mulher Neuza Felipeto e deixou um recado: “Leva meus netos no aeroporto”. O avô era conhecido por ser piadista e tinha nos pequenos a alegria de viver. “Ele adorava rir com eles. O que ele mais gostava era quando o chamavam de vovô”, relembra Neuza.

Ela conta que foi ao aeroporto para recepcionar o marido, mas encontrou centenas de pessoas buscando informações. “O voo atrasou muito e todos começaram a ficar angustiados. Ao sabermos que o avião tinha sumido, foi que a ficha caiu”. Neuza ainda teve de esperar 14 dias para ter a confirmação da morte: “Ele foi um dos últimos a ser identificado. Nesses dias, a gente se apega a uma esperança, mesmo sabendo que ela é mínima”.

É muito difícil. Só de lembrar bate tristeza. Cada momento significante traz uma memória. Pensava que seria mais fácil, mas a perda dói.

Neuza Felipeto

A perda deixou marcas profundas na vida de Neuza. Por dois anos ela não conseguiu voltar à rotina, mas foi justamente no trabalho que encontrou uma forma de lidar com o sentimento. “Sou psicóloga e voltei a consultar, principalmente em emergências. Acho que minha vivência ajuda a apoiar os outros. É uma forma gratificante de me distrair”, explica.

Para encarar a situação, ela faz questão de lembrar dos momentos bons. “Como um bom paranaense, ele gostava de um churrasco, de estar com os amigos. Era sempre muito brincalhão”. Porém, mesmo com os pensamentos positivos, a saudade é muito grande.

O acidente
Às 14h51 daquela sexta-feira, o Legacy decolou de São José dos Campos (SP). O voo da Gol, por sua vez, saiu às 15h35 de Manaus (AM). Às 15h55, ao passar por Brasília, o jatinho já viajava fora da sua rota, a 37 mil pés e os radares mostravam isso. Os controladores, porém, não perceberam. Daí para frente o que se viu foi uma sequência de erros que culminou na queda do avião.

Veja um trecho do especial feito pelo Discovery Chanel sobre o acidente:

 

Segundo as investigações, às 16h48, o Legacy tentou chamar os controladores de Brasília pelo rádio, sem sucesso. O copiloto Jan Paul Paladino não usava a frequência correta para a área. Pelas normas internacionais de aviação, nesse caso, o jatinho deveria ativar um código de perda de comunicação no transponder. Se isso tivesse sido feito, os pilotos descobririam que o equipamento anticolisão estava desligado.

Fora dos radares e sem o transponder, o Legacy ficou invisível. A 38 mil pés de altitude, às 16h56, tocou sua asa esquerda na asa da aeronave da Gol, destruindo um terço dela. O suficiente para que o avião entrasse em parafuso e desintegrasse antes de desabar no chão.

O transponder do Legacy é ligado apenas às 16h59, segundo as investigações. Às 17h22, com uma avaria na asa esquerda, o jatinho pousa com segurança em uma pista da Aeronáutica, na Serra do Cachimbo, no sul do Pará.

Ninguém foi preso
Segundo maior acidente aéreo do Brasil, a colisão entre o avião da Gol e o jatinho não levou ninguém para a cadeia nem as penas foram cumpridas. Em outubro de 2015, após anos de julgamento, os pilotos do Legacy, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino (foto abaixo), foram considerados culpados pelo acidente e sentenciados a três anos, um mês e 10 dias de detenção.

Entretanto, até hoje o processo passa por tradução e, somente no próximo mês, os dois réus serão intimados pela Justiça.

Reprodução

 

“Eles ainda poderão escolher entre cumprir a pena no Brasil ou nos Estados Unidos. Além disso, ela será cumprida em regime aberto. Os dois terão que ficar em casa nos fins de semana e feriados e se apresentarem à polícia de tempos em tempos”, explica o advogado Rogério Botelho, que representou a Associação de Familiares de Vítimas do voo 1907. Os pilotos não tiveram a licença cassada e seguem exercendo a profissão nos EUA.

Os controladores que monitoravam o voo também foram condenados a três anos, em regime aberto, por atentado contra a segurança do transporte aéreo e ainda podem recorrer da sentença. As famílias foram indenizadas.

O que mudou na aviação brasileira
Após a tragédia, muitos perguntam se voar Brasil afora ficou mais seguro. Mudanças foram feitas no controle do tráfego aéreo, com a atualização de sistemas, capacitação de servidores e até mesmo aumento do número de funcionários nas torres de comando (eram 2,8 mil em 2006. Hoje, são 4,2 mil).

Entre os novos sistemas, estão o de alerta sonoro e visual nos radares dos centros de controle de tráfego aéreo em caso de desligamento do transponder, a o de atualização das frequências de rádio e o de leitura das informações enviadas pelos rádios. Para o Sindicato dos Aeroviários, entretanto, ainda há falhas na comunicação. Inclusive na região onde caiu o avião da Gol.

Imagens que marcaram a tragédia:

15 imagens
O avião da Gol se desintegrou ao cair
A colisão ocorreu entre as aeronaves enquanto sobrevoavam o estado de Mato Grosso
Memorial construído para as vítimas no Jardim Botânico de Brasília
A aeronave havia sido entregue à Gol em 12 de setembro e tinha 234 horas de voo
O trajeto realizado pelas duas aeronaves, até o momento da colisão
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O Boeing 737-800 caiu em uma área de difícil acesso na Serra do Cachimbo

Divulgação/FAB
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O avião da Gol se desintegrou ao cair

Divulgação/FAB
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A colisão ocorreu entre as aeronaves enquanto sobrevoavam o estado de Mato Grosso

Divulgação/FAB
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Memorial construído para as vítimas no Jardim Botânico de Brasília

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A aeronave havia sido entregue à Gol em 12 de setembro e tinha 234 horas de voo

Divulgação/FAB
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O trajeto realizado pelas duas aeronaves, até o momento da colisão

Reprodução
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Trabalho de peritos e papiloscopistas foi fundamental para a identificação dos corpos

Reprodução/Internet
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Os registros do voo foram essenciais para esclarecer o que ocorreu

Divulgação/FAB
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Uma das caixas-pretas encontrada na mata

Divulgação/FAB
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Apesar dos danos na aeronave, os sete ocupantes do jatinho saíram ilesos

Divulgação/FAB
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Familiares e amigos acompanharam funeral de um dos passageiros do voo em Brasília

Marcelo Casall/ABR
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O voo saiu de Manaus com destino ao Rio de Janeiro, com escala em Brasília

SEBASTIÃO MOREIRA /ESTADÃO CONTEÚDO
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Os corpos foram colocados no caminhão com câmara frigorífica e depois levados de avião para o IML de Brasília

Sebastião Moreira/Estadão Conteúdo
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Militares da FAB lançaram de helicóptero 154 rosas brancas e cartas sobre a cratera aberta na área do acidente com o Boeing, no dia 6 de outubro daquele ano

Paulo Liebert/Estadão Conteúdo
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Parentes e amigos dos passageiros que estavam no voo 1907 ficaram desesperados

Wilton Junior/Estadão Conteúdo

 

Identificação dos corpos
A equipe do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil do Distrito Federal — formada por peritos e papiloscopistas — foi fundamental no reconhecimento de 90% das vítimas que estavam no Boeing 737-100 da Gol.

Os peritos chegaram a trabalhar 12 horas por dia na identificação das vítimas. Sob macacões sintéticos especiais, toucas, botinas de borracha e máscaras feitas com filtro de carvão ativado — que ajudam a eliminar o odor e a diminuir o risco de contaminação —, precisavam, em média, de meia hora para analisar cada cadáver.

Tudo com muito cuidado, em função do estado dos corpos. Vários tecidos de pele humana foram tratados quimicamente em laboratório, desenvolvendo a aplicação de técnicas de desidratação e posterior coleta das impressões digitais.

Os outros 10% foram identificados pelo Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA), também da Polícia Civil, que é referência no país: são cerca de 25 mil amostras de DNA cadastradas só no DF.

As vítimas da tragédia:

Passageiros:

  • Adair de Melo Rodrigues – gerente operacional, 41, tinha um filho e morava em Brasília.
  • Agamenon Araújo – funcionário de cartório, 40, morava em Manaus. Ele visitava familiares em Brasília uma vez por mês.
  • Alexandre dos Santos – engenheiro florestal, 34, doutor em ecologia pela Universidade de Brasília. Trabalhava no Experimento da Grande Escala Biosfera-Atmosfera na Amazônia, sediado no Inpa. Coordenava um projeto em São Gabriel da Cachoeira e liderava pesquisas sobre micrometeorologia.
  • Ana Claudia Brito
  • Ana Maria Caminha Maciel Silva – médica, ela ia ver o filho, que fez aniversário no domingo, e depois viajaria para Recife, para encontrar familiares.
  • André Luis Carneiro da Fontoura Pereira – 31, casado, sem filhos, representante comercial.
  • Andreas Friendrick Kowalski – antropólogo, 48, estava no Amazonas a trabalho com comunidades indígenas.
  • Ângela Maria Conte Leite – bióloga, 54, tinha três filhos. Um deles, Mário Lleras, também morreu no acidente. Era de Brasília e morava em Manaus.
  • Antônia Carla Oliveira – babá de João Ariano, 1, que também estava no voo. Morava em Manaus.
  • Antônio Jesus Armindo – cidadão português de Matosinhos.
  • Antonio Carlos de Mattos – engenheiro mecânico, presidente da Breitener Energética S/A, coligada do grupo Petrobras, residia no Rio.
  • Antônio Gregório da Costa Pessoa – empresário, 58, foi a Manaus a negócios. Morava na cidade de Americana, no interior de São Paulo.
  • Antonio Rodrigues Filho – pastor da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, 59. Era casado e tinha dois filhos. Foi inaugurar uma obra missionária no Amazonas.
  • Átila Antônio Assad Rezende – 24, estudante de medicina da Ufam (Universidade Federal do Amazonas).
  • Augusto Mendes – casado, 42, era gerente da Xerox na Bahia e tinha dois filhos.
  • Carlos Cruz – casado, 26, um filho, morava em Goiás.
  • Carlos Souza Jr.
  • Charlie Oliveira
  • Claudemir Cardoso Rosa – soldador, era casado, tinha dois filhos. Era baiano e estava em Manaus havia dois meses, a trabalho.
  • Cláudio Murilo Gonçalves Cardoso – capitão-de-mar-e-guerra de reserva da Marinha, 53, era casado e tinha dois filhos. Ele era diretor de segurança de vôo do Aeroclube de Brasília e estava em Manaus a trabalho.
  • Claúdio Avanci da Rocha – piloto de helicóptero da empresa de Aeróleo Táxi Aéreo, 39, era solteiro. Ele voltava de trabalho na base da Petrobras de Urucú.
  • Daniel Lleras – 5, filho de Mário Lleras.
  • Daniel Silva
  • Divino Silva
  • Dornélio Prado – funcionário público do Ministério da Fazenda, 51, era casado e tinha três filhos. Ele morava em Brasília e havia viajado a trabalho.
  • Douglas Hancock – cidadão norte-americano.
  • Eduardo Ribeiro de Souza – gerente regional do HSBC, 41, era casado e tinha três filhos.
  • Élcio Luiz Gonçalves de Anchieta – tenente-coronel intendente do Exército.
  • Eleta Cordero Pivoto – contadora, 54, ela ocupava o cargo de chefe da Divisão de Contabilidade da Copol (Coordenação-Geral de Programação e Logística), unidade gerencial responsável pela contabilidade e administração de recursos orçamentários e materiais da Receita Federal. Ela era servidora pública havia 22 anos. Havia ido a Manaus (AM) para ministrar um curso para colegas de unidades daquele Estado.
  • Elisabeth Barbosa da Costa – 22 anos.
  • Emanuelle Márcia dos Santos – tinha 22 anos e estava em projeto do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia).
  • Ênio de Oliveira – major do Exército, 39.
  • Erthelviane Bortolozo Nunes – auditora ambiental, morava na Grande Vitória, no Espírito Santo.
  • Esdras Lucas – coordenador de relacionamento com o mercado da Infraero.
  • Eteuvino Lins – morador da Grande Vitória no Espírito Santo, viajou para pescar.
  • Eugênio Carlos Lesqueves – engenheiro agrônomo aposentado, 58, era casado e tinha duas filhas. Havia viajado com um grupo de 12 amigos para pescar em rios do Amazonas. Morava em Cachoeiro de Itapemirim, no interior do Espírito Santo.
  • Fabiana Honorato Granjeiro Calandrini – médica radiologista, 35, morava em Manaus. Era casada e viajava com o filho, João Ariano, 1.
  • Felipe Silva
  • Francielle Ferreira Mendes de Rezende – 22, estudante de medicina da Ufam. Natural de Goiânia, viajava para visitar a família.
  • Francisco Alves de Oliveira – chefe da Divisão de Manutenção de Rádio da Radiobrás. Era casado e tinha três filhos. Ele voltava de uma viagem para Tabatinga (AM), onde visitou uma rádio local.
  • Francisco Augusto Marques Garcia Júnior – tinha 34 anos.
  • Francisco Cavalcante
  • Francisco das Chagas Moura Loiola – gerente regional do HSBC, 44. Era casado e tinha três filhos.
  • Francisco Carlos Nart – docente do Instituto de Química da USP em São Carlos, 48, foi contratado pela universidade em 1987. Viajou com destino a Manaus para participar de avaliação de programas de pós-graduação. Era pai de dois filhos.
  • Francisco Anderson Geraldi de Farias – diretor financeiro da Breitener Energética S/A, administrador de empresas, diretor da Skanska Infra-Structure Development (Brasil) e residia em Sorocaba, interior de São Paulo.
  • Frederick Michel – gerente da H.Stern, 36, era casado e tinha duas filhas.
  • Gilcley Silva da Costa – técnico de informática, 27, seguia para Brasília para pedir a namorada, Ana Carolina da Silva Gomes de Sá, em casamento.
  • Gilson Iglesias Azeveredo – casado, tinha uma filha e trabalhava no Ministério do Planejamento.
  • Glécio Morais – casado, 24, uma filha, morava em Goiânia.
  • Gustavo Cabrerizo – piloto de helicóptero da empresa Aeróleo Taxi Aéreo, 40, era casado e tinha dois filhos. Voltava de trabalho na base da Petrobras em Urucú.
  • Hamilton Vianna de Almeida Júnior – 47 anos.
  • Helen Cristina Corrêa Garcia – empresária de Manaus, 35. Era casada com Mario Braule Silva e mãe de Pedro, que também estavam no voo.
  • Hélio Antônio Godoy – dono de um loja de caça e pesca, 50. Estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha.
  • Henrique Dias Barbosa – primeiro-sargento do Exército.
  • Huederfidel Viana – médico anestesista, 46, estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha. Era casado e tinha dois filhos.
  • Hugo Otto Beyer – professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 45. Morava em Porto Alegre (RS) e voltaria sábado de uma palestra, mas antecipou o retorno. Era casado e tinha dois filhos.
  • Inez Marques
  • Ismar Rezende – microempresário de Goiânia, 57. Era casado com Maria Rezende, que também estava no voo. O casal tinha dois filhos.
  • Ivan Copat – gerente de uma transportadora, 38. Morava em Bento Gonçalves (RS). Estava no Amazonas, na matriz da empresa, havia 20 dias. Era casado e tinha filhos.
  • Izélia Monteiro de Melo –  59 anos.
  • Jaques Acker – gerente comercial de uma empresa de transportes, estava a trabalho no Amazonas e retornava para Bento Gonçalves (RS).
  • Janine Padilha – psicóloga, 30, moradora de Recife.
  • Joana D’Arc Ribeiro – pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, 53. Era doutora em ecologia e ministrava aulas na Universidade do Estado do Amazonas. Tinha três filhos.
  • Joana Batalha Ignácio – agente da Polícia Federal. Trabalhava em Manaus.
  • João Ariano Granjeiro Calandrini – filho de Fabiana Calandrini, 1.
  • João Eloi Ramos – casado, 49. Tinha dois filhos e era prestador de serviços de Osasco.
  • João Leal – sócio-proprietário da agência Pantanal Turismo. Era o responsável pela excursão que levou o grupo de pesca do Espírito Santo ao Amazonas.
  • José Barato
  • José Luis Coelho – 43 anos.
  • José Inácio Ferreira Trindade – analista de finanças do Tesouro Nacional.
  • Josenilda Ferreira Costa – casada, tinha uma filha. Era musicoterapeuta. Trabalhava no Centro de Defesa da Criança e do Adolescente da Bahia e foi a Manaus fazer palestras para um programa de combate ao tráfico de seres humanos.
  • Joseane Falcão – analista de sistemas, 29. Morava em Manaus, era casada e tinha um filho. Ela era coordenadora de teste de alta tecnologia da Quality Software Ltda., com unidades em Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo.
  • Júlio Guidi – empresário do setor de mármore e granito, 39. Estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha. Era casado e tinha dois filhos.
  • Júlio Mendes
  • Juvêncio da Silva – funcionário da Infraero, trabalhava como tesoureiro. Estava com o grupo de funcionários da empresa.
  • Karla Rejane de Almeida Neres – técnica, 29. Trabalhava havia dois anos na Copol (Coordenação-Geral de Programação e Logística), unidade gerencial responsável pela contabilidade e administração de recursos orçamentários e materiais da Receita Federal. Ela havia ido a Manaus (AM) para ministrar um curso para colegas de unidades daquele Estado.
  • Keila Bressan – médica, 31. Ia se casar com Oscar de Jesus, que também estava no voo.
  • Kelison Branco – engenheiro, 45. Era casado e tinha uma filha.
  • Lavoisier de Souza Maia – segurança, 30. Era casado, tinha um filho e era irmão de Maria Zilda Maia, que também estava no voo.
  • Lazaro Gonçalves Sobrinho – engenheiro eletrônico. Era professor da Universidade do Estado do Amazonas e tinha quatro filhos.
  • Leonardo Rodrigues Alves – casado, 44, dois filhos. Trabalhava no Ministério da Defesa.
  • Lourdes Balbinotte Panizzi – comerciante, 53. Era de Passo Fundo (RS) e foi a Manaus acompanhar a gravidez da filha.
  • Luana Freixo – consultora. Solteira, 23, morava em São Gonçalo, no Rio, com os pais e a irmã de 27 anos. Formada em administração de empresas, estava em Manaus a trabalho para uma empresa multinacional. Luana fazia auditoria externa.
  • Lucas Lemos – primeiro-tenente do Exército, lecionava química no Colégio Militar de Manaus. Era casado, tinha uma filha e ia a Brasília ver a família.
  • Luiz Albano Vieira Custódio – dentista aposentado, 68. Era casado e tinha cinco filhos. Estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha
  • Luiz Antônio Pereira de Carvalho – empresário, 53. Era casado e tinha dois filhos. Sócio da empresa Petcon. de Brasília.
  • Luiz Fabiano Bonaroski – programador do Banco ABN Amro, 33. Era solteiro e não tinha filhos. Estava de mudança de Manaus para Curitiba, depois de ser transferido da empresa a pedido. Ficou um ano em Manaus.
  • Luiz Felipe Raphael dos Santos
  • Luiz Rogério Benedito Lobato – empresário da concessionária da Volkswagen, separado, três filhos. Estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha.
  • Marcelo Artur Madureira Azevedo – 45 anos.
  • Marcelo Ferreira Machado – morador da Grande Vitória (ES). Estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha.
  • Marcelo Lopes – casado, 25. Tinha uma filha e morava em Anápolis (GO).
  • Marcelo Eduardo Fontes Lopes –  35 anos.
  • Marcelo Paixão Lopes – supervisor de negócios do HSBC, 29, solteiro.
  • Marcelo Rigueira Torres – funcionário de um laboratório farmacêutico. Morava em Recife (PE). Deixou três filhos.
  • Marcio Aquino de Oliveira – empresário, 56. Era casado e tinha dois filhos.
  • Maria Auxiliadora Cardoso Macena – 60 anos.
  • Maria das Graças Rickly – casada, 58, duas filhas. Consultora, viajou a trabalho.
  • Maria José de Oliveira Rodrigues – 35, era babá de Pedro Henrique Garcia.
  • Maria das Dores Machado de Rezende – professora aposentada de Goiânia (GO), 57. Ela viajava com o marido, Ismar Rezende.
  • Maria Terezinha Benjamim – consultora de recursos humanos, 64, estava havia uma semana em Manaus, ministrando cursos. Ligou na sexta de manhã dizendo que chegaria ao Rio às 19h. Morava no Rio de Janeiro, era casada e tinha dois filhos.
  • Maria Valéria Cruz – especialista em qualidade total na Saúde. Trabalhava na Fundação Osvaldo Cruz, no INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde), órgão de referência nacional para as questões tecnológicas. Junto com o colega Nilo Duarte Doria, passou a semana trabalhando em Manaus, dando consultoria a um laboratório da Secretaria de Saúde do Amazonas.
  • Maria Zilda Maia – autônoma, 41, tinha dois filhos. Ela viajava com o irmão, Lavoisier Maia.
  • Marilene Leão Alves Bovi – engenheira agrônoma do Instituto Agronômico de Campinas, 58. Estava em Manaus para participar de uma banca acadêmica. Chegou à cidade na quinta e voltaria no sábado, mas antecipou o voo. Morava em Campinas (SP).
  • Marina Padilha da Motta Mendes – 24 anos.
  • Mário Braule Silva – casado, 46, dois filhos. Procurador-chefe do Incra. Seu filho Pedro também estava no voo.
  • Mário André Leite Lleras – publicitário. Viajava com o filho, Daniel, e com a mãe, Ângela Leite.
  • Mário Malafaia – engenheiro agrônomo, 68. Estava trabalhando em Manaus e costumava viajar a Brasília (DF) para ficar com a família. Era casado e tinha três filhos.
  • Marlon Machado – secretário Municipal de Serviços Urbanos de Cachoeiro do Itapemirim, 44. Estava no grupo de pesca que foi ao rio Madeirinha.
  • Mauro Romano – casado, 50. Engenheiro, fazia auditoria na Panasonic, em Manaus.
  • Michel Guimarães Rondini – consultor, 25. Estava em Manaus a trabalho. Era de Hortolândia (125 km a noroeste de São Paulo).
  • Mozart Sant’Anna Junior – radiologista, 56. Estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha.
  • Nelson Colognese
  • Nilo Duarte Doria – sanitarista, 47. Era funcionário da Fundação Osvaldo Cruz e prestava consultoria a um laboratório da Secretaria de Saúde do Amazonas junto da colega Maria Valéria Cruz. Dória era especialista em hemodiálise.
  • Olga Macedo – 76 anos.
  • Oscar de Jesus – dono de uma empresa de transportes em Manaus. Ia a um casamento no Rio com a noiva, Keila.
  • Osman de Oliveira Mello – chefe do Departamento de Manutenção de Rádio da Radiobrás, 50. Ele voltava de uma viagem para Tabatinga (AM), onde montou uma rádio local. Era casado e tinha dois filhos.
  • Otto Bernard Witt Azevedo – primeiro-sargento da Aeronáutica. Tinha sido transferido recentemente para o setor de resgate e salvamento da FAB. Era solteiro e não tinha filhos.
  • Patrícia Moreira
  • Paulo Cesar Felippe
  • Paulo Santos
  • Pedro Henrique Garcia – 3, filho de Helen Garcia e Mario Braule Silva, que também estavam no vôo.
  • Pedro Magalhães Peixoto – 3, filho de Rosana Magalhães.
  • Plínio Luiz de Siqueira Júnior – executivo da Bombardier em Campinas, 38. Viajava a cada duas semanas para tratar de negócios. Tinha filhos.
  • Quezia Moreira – participava de projeto do Inmetro.
  • Rafael Barreto – técnico em informática, 28. Estava noivo.
  • Rayssa Geovana Costa Naranjo – 2 anos.
  • Regina Gomes
  • Ricardo Leandro de Souza – dono da revista Sociedade Capixaba, 33. Estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha.
  • Ricardo Radesca – engenheiro, 49. Morava no Rio de Janeiro. Era casado e tinha um filho.
  • Ricardo Luis Bastos Tarifa – engenheiro agrônomo. Era especialista em Floresta, do Banco Mundial, e viajava freqüentemente para Manaus para acompanhar um projeto-piloto de proteção de florestas tropicais. Mestre em Floresta e Meio Ambiente pela Universidade de Yale (EUA), ele trabalhou durante cinco anos no Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, período em que morou na Amazônia e realizou pesquisas. Não tinha filhos.
  • Rogério Barboza da Silva – 32 anos.
  • Rolf Ferdinando Giutjhar – diretor da GK & B Indústria e Componentes da Amazônia, 50. Morava em Curitiba (PR) e ia freqüentemente a Manaus a trabalho. Era casado e tinha uma filha.
  • Ronaldo Noé – proprietário de uma ótica, 53. Estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha. Era casado e tinha três filhos.
  • Ronivon Alves – funcionário da Yamaha, 29. Foi a uma convenção da empresa em Manaus.
  • Rosana Karine Campos Magalhães – natural de Goiânia (GO), 27. Era residente de medicina em Manaus, no Hospital Universitário Getúlio Vargas.
  • Rossana Raimondi Cavalcante
  • Ruth de Jesus – natural de Teresópolis. Era mãe de Oscar de Jesus, que também estava no voo.
  • Salustiano Rocha – 47 anos. Era casado e tinha dois filhos.
  • Samantha Xavier Reis – psicóloga do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente da Bahia, 31. Foi a Manaus fazer palestras para um programa de combate ao tráfico de seres humanos. Era casada e tinha um filho.
  • Thalita Lima
  • Tiago dos Santos Eustáquio – empregado da empresa Imunotec, 31. Viajou para montar um equipamento da empresa.
  • Valdinei Roberto Barbero – bancário. Morava em Monte Azul Paulista, no interior de São Paulo. Era casado e tinha filhos.
  • Valdomiro Henrique Machado – consultor aposentado da Eletrobrás.
  • Vandemir Ferreira de Oliveira – geofísico, gerente da Tecnologia da Informação. Entrou na Petrobras em 1977. Foi gerente, gerente-geral e chefe de divisões da empresa.
  • Vanessa Colli
  • Viviane Rossetti Carvalho – 22, estudante de medicina da Ufam.
  • Walter Pimentel

Tripulantes

  • Décio Chaves Júnior – Comandante do voo 1907 da Gol, Décio Chaves Júnior, 44, registra 15 mil horas de voo, segundo a Gol. Apenas pilotando Boeing 737 são 4.000 horas, de acordo com o vice-presidente técnico da Gol, David Barioni. Chaves ingressou na Gol em 22 de outubro de 2001. Ele iniciou sua carreira em 1980 e já foi piloto da Transbrasil. Chaves também assumiu o posto de instrutor da empresa.
  • Thiago Jordão Cruso – Co-piloto do avião, Tiago Jordão, 29, iniciou sua carreira em 1999 e ingressou na Gol em 2002. Ele registra 4.000 horas de voo como co-piloto.
  • Renata Souza Fernandes – comissária – Admitida na Gol no dia 1º de janeiro de 2001.
  • Rodrigo de Paula Lima – comissário – Admitido na Gol em 12 de setembro de 2005, ele morava em Colombo (região metropolitana de Curitiba – PR) e fazia seu último voo antes das férias.
  • Sandra da Silva Martins – comissária – Admitida na empresa no dia 13 de outubro de 2004.
  • Nerisvan Dackson Canuto da Silva – comissário – Admitido na empresa em 15 de fevereiro de 2006.

Colaboraram Lilian Tahan e Guilherme Waltenberg

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