Apoiadores de atos antidemocráticos têm contas retidas no Twitter
As três contas aparecem com o aviso que foram “retidas” em resposta a um pedido judicial. Elas também estão indisponíveis no Instagram
atualizado
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O youtuber Bruno Aiub, conhecido como Monark, o deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) e a influencer Barbára Destefani, do canal “Te Atualizei” tiveram suas contas no Twitter retidas nesta sexta-feira (13). As três contas aparecem com o aviso que foram “retidas” em resposta a um pedido judicial. As contas também não estão disponíveis no Instagram.
De acordo com a Central de Ajuda da rede social, a mensagem exibida nos perfis ocorre quando a plataforma é obrigada a reter toda a conta especificada em resposta a uma exigência legal válida. Até o momento, o Twitter não divulgou maiores explicações sobre o caso.
Nikolas foi o deputado federal mais votado do país, com 1,49 milhão de votos.
Todos os três internautas estiveram, desde os atos de domingo (8/1), atuando na defesa das manifestações golpistas em Brasília. A data marcou o invasão de prédios situados na Praça dos Três Poderes. O Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto foram depredados e carregam rastros de destruição incalculáveis.
No Instagram, os perfis estão indisponíveis. O aviso da rede é de que o link pode não estar funcionando ou a página pode ter sido removida.
Atos antidemocráticos
Aos gritos de “faxina geral” e ao som do Hino Nacional, bolsonaristas ocuparam a Esplanada dos Ministérios na tarde do último domingo, em protesto contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições 2022.
Por volta das 14h40, extremistas invadiram o Congresso Nacional sob uma chuva de bombas de gás lacrimogênio. Em seguida, conseguiram passar pelas barricadas da Polícia Militar do Distrito Federal e entrar no Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.
Vidraças, cadeiras e mesas dos dois prédios públicos foram quebradas. Funcionários do Congresso Nacional que estavam de plantão foram ameaçados.
O último alvo dos manifestantes extremistas foi o Supremo Tribunal Federal (STF). O prédio do órgão do Judiciário foi invadido por volta das 15h45.