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Aplicativo ConecteSUS segue sem funcionar 10 dias após ataque hacker

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que não quer “cravar uma data” de restabelecimento da plataforma

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ministro interino Relações Exteriores, Paulino Franco de Carvalho Neto, anunciam medida de cooperação humanitária internacional no enfrentamento à Covid-19 2
1 de 1 O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ministro interino Relações Exteriores, Paulino Franco de Carvalho Neto, anunciam medida de cooperação humanitária internacional no enfrentamento à Covid-19 2 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Nesta segunda-feira (20/12), completam-se 10 dias desde que a plataforma ConecteSUS, que reúne informações clínicas da população brasileira, está inativa. O aplicativo ficou fora do ar após o Ministério da Saúde ser alvo de um ataque hacker.

Nesta manhã, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que não quer “cravar uma data” de restabelecimento da plataforma. No entanto, o cardiologista disse que membros da área técnica estimam que o problema seja solucionado até quarta-feira (22/12).

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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga também defendeu medida
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“Fomos vítimas de um ataque hacker, são criminosos. Estamos trabalhando fortemente, dia a dia, para retornar o ConecteSUS. Eu não quero aqui cravar, porque eu já falei que voltaria na semana passada, (mas) sofremos um ataque hacker um pouco depois”, avisou.

Apesar disso, Queiroga acabou falando de uma expectativa. “A impressão que foi passada pelos técnicos é de que até quarta-feira (22/12) estaria solucionado”, pontuou o ministro.

Ataques hackers

A rede ficou inativa após o Ministério da Saúde sofrer dois ataques hackers. O primeiro ocorreu no dia 10 de dezembro. Segundo Queiroga, atingiu a rede da Embratel, empresa ligada à instituição que administra sistemas do governo federal.

Em nota oficial, o órgão informou que uma série de sistemas foi afetada: e-SUS Notifica (sistema de notificação de casos de Covid), Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), ConecteSUS e funcionalidades, como a emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 e da Carteira Nacional de Vacinação Digital, que estão indisponíveis no momento.

Em nota enviada ao Metrópoles, a Embratel esclareceu que está apoiando o Ministério da Saúde no tratamento dos danos causados pelo crime cibernético.

“Destacamos que a Embratel não é responsável pela gestão operacional do ambiente tecnológico do Ministério da Saúde sendo somente o broker de Cloud, provida por outro fornecedor. Estamos apoiando o Ministério no tratamento do incidente e a ocorrência está sendo analisada por nossa equipe, que segue também apoiando as autoridades nas investigações e prestando todo o suporte técnico necessário”, informou.

O segundo ataque ocorreu na madrugada do dia 13 de dezembro, quando hackers invadiram a rede interna do ministério. O sistema de telefone e a intranet ficaram inativos, e diversos servidores precisaram trabalhar em regime de home office.

Apagão de dados

O ataque hacker também impossibilitou que fosse registrado o avanço da campanha de imunização no país. No domingo (19/12), 10 estados não disponibilizaram dados sobre doses de vacinas aplicadas.

As unidades federativas que não publicaram os números foram: Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo e Tocantins. Isso sinaliza que a média aumentará nos próximos dias, quando as informações forem atualizadas sem represamento.

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