Apenas 10 cidades paulistas aderiram à “xepa da vacina”
A prática se dá com o objetivo de evitar o desperdício de doses de imunizantes contra a Covid-19
atualizado
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São Paulo – Apenas 10 cidades de São Paulo adotaram a chamada “xepa da vacina”, que é o uso, no fim do dia, de doses remanescentes de imunizantes contra a Covid-19 em grupo previamente cadastrado. Estão aptas à xepa pessoas com mais de 18 anos e que possuem comorbidades ou deficiência física.
O levantamento, feito pela TV Globo, foi realizado em 39 municípios da região metropolitana de São Paulo. Pouco municípios aderiram à prática porque, geralmente, não há sobra de doses.
As cidades que adotaram a “xepa da vacina”, são: São Paulo, Diadema, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato, Franco da Rocha, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Poá, São Lourenço da Serra.
As cidades afirmaram que sobram menos doses quando a aplicação é feita com a Oxford/AstraZeneca, o imunizante pode ser utilizado até 48h após ser aberto. Já a Pfizer dura apenas seis horas após a sua abertura, e a Coronavac até oito horas.
As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são orientadas a evitar a abertura de frascos no final do expediente, mas se não for possível a determinação é de que nada seja desperdiçado.
Cada cidade tem seu próprio critério para a aplicação das doses remanescentes. A determinação do Estado é que a pessoa tenha 18 anos ou mais e possua alguma comorbidade, de acordo com a lista do Ministério da Saúde.
Para se inscrever a pessoa deve ir até a UBS do bairro munido de um documento de identificação (RG ou CPF), comprovante de condição de risco (exames, receitas, relatório ou prescrição médica), contendo o CRM do médico, e um comprovante de residência.