Aparecida (GO) realiza o teste do pezinho em 42 unidades de saúde
Exame é rápido, seguro, não precisa de agendamento prévio para ser feito e pode diagnosticar precocemente doenças graves e raras
atualizado
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Goiânia – O teste do pezinho é uma triagem neonatal biológica que deve ser realizada no início da vida do bebê (O período ideal é do 3º ao 5º dia após o nascimento). O exame é realizado em todas as 42 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana, das 8h às 17h.
Ele possibilita o diagnóstico de diversas doenças genéticas, crônicas, endócrinas, metabólicas e infecciosas como hemoglobinopatias, fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, hiperplasia adrenal congênita, fibrose cística e deficiência de biotinidases.
A Secretaria de Saúde de Aparecida (SMS) alerta as mães, pais e responsáveis sobre a importância do exame. De acordo com o chefe da pasta, Alessandro Magalhães, o teste do pezinho “indica doenças graves e raras que nem sempre apresentam sintomas nos bebês, e que, se não forem diagnosticadas precocemente, podem causar complicações e até mesmo sequelas irreversíveis. Orientamos a todos os responsáveis para que, caso o teste não tenha sido feito no hospital ou maternidade onde o bebê nasceu, que levem o recém-nascido após o terceiro dia de vida numa de nossas UBS’s ou no Centro de Atendimento Ambulatorial (CAA) localizado na Praça da Matriz (Setor Central) para que seja feita a testagem”.
Como é o exame
A chefe de Ciclos de Vida da SMS, Amanda Faria, explica que para fazer o teste do pezinho os responsáveis devem levar os recém-nascidos na primeira semana (Preferencialmente até o 5º dia de vida) na UBS mais próxima: “Após o cadastro e o acolhimento na recepção, o exame é realizado numa sala específica por um profissional de enfermagem.
“A coleta consiste num furinho rápido no calcanhar e depois a gotinha de sangue é colocada em um papel filtro especial para o laboratório da APAE analisar. Daí o resultado pode ser visualizado em cerca de 30 dias na internet pelos responsáveis, que recebem um protocolo no ato da coleta”, indica a diretora geral da Maternidade Marlene Teixeira (MMT), Grazziely Rodrigues.
A médica Analice Doutor, da equipe da MMT, acrescenta que “se houver alguma alteração ou necessidade de repetição da coleta, o exame é repetido, e, em caso da confirmação de uma doença, o paciente será acompanhado pela equipe da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Anápolis (GO), referência estadual para essa análise”.
Com informações da Prefeitura de Aparecida de Goiânia