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“Apagão” cibernético não afeta aeroportos do Brasil, diz ministro

De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, até o momento não foram registradas falhas nas operações no Brasil

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1 de 1 imagem colorida silvio costa filho ministro dos portos e aeroportos - Foto: Reprodução/Republicanos

O apagão cibernético que atinge diferentes redes e aplicativos ao redor do mundo nesta sexta-feira (19/7), até o momento não afetou os aeroportos do Brasil. De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho não foram registradas falhas nas operações do país.

“Recebemos a notícia de que companhias aéreas ao redor do mundo estão sendo afetadas em suas operações devido um apagão cibernético. Até o presente momento, não tivemos impacto nas operações dos aeroportos brasileiros. Vamos continuar monitorando ao lado da @oficial_Anac para que o nosso transporte aéreo não tenha prejuízos”, escreveu Costa Filho, no X.

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, afirmou que está monitorando os impactos no Brasil “desde as primeiras horas do dia”. Segundo ele, a equipe técnica da pasta mantém “uma extensa varredura e, felizmente, não foi detectado nenhum problema nos serviços de telecomunicações, até o momento”.

Em diversos países, companhias aéreas, empresas ferroviárias, do setor de telecomunicações e mídia tiveram problemas, após uma grande falha nos sistemas de TI.

O problema que provocou um apagão cibernético mundial nesta sexta-feira (19/7) e perturbações em várias empresas foi “identificado” e está sendo corrigido, anunciou o CEO da CrowdStrike, empresa americana de cibersegurança.

Sistema aéreo afetado

De acordo com a empresa de análise de aviação Cirium, até as 7h da manhã desta sexta-feira (horário de Brasília), 1.390 voos haviam sido cancelados em decorrência da pane cibernética.

As principais companhias aéreas dos Estados Unidos, incluindo Delta, United e American Airlines, suspenderam os voos no início da manhã devido a “problemas de comunicação”, informou a Administração Federal de Aviação (FAA). A Cirium aponta que os Estados Unidos tiveram 512 voos até 7h. Na Alemanha, foram 92 e na Índia, 56. Ao menos 45 viagens previstas na Itália foram suspensas e outras 21 no Canadá.

Uma das empresas aéreas afetadas foi a Ryanair, a maior da Europa, que pediu aos passageiros para chegarem aos aeroportos com três horas de antecedência para mitigar o transtorno.

Problemas similares afetaram os aeroportos de Berlim, na Alemanha, Amsterdã, nos Países Baixos, Hong Kong, assim como todos os aeroportos na Espanha, anunciaram os administradores dos terminais aeroportuários destes países.

Na Suíça, o aeroporto de Zurique, o maior do país, também suspendeu os pousos até nova ordem. Os aeroportos de Pequim não foram afetados, segundo a imprensa estatal chinesa.

Além de companhias aéreas e dos aeroportos, o apagão cibernético também afetou hospitais nos Países Baixos, a Bolsa de Valores de Londres e o sistema ferroviário britânico.

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