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Aos 52 anos, jornalista Robson Filene morre vítima da Covid em Goiás

O jornalista foi diagnosticado no último dia 7/3 e estava internado na UTI de um hospital particular de Goiânia

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Reprodução/Arquivo pessoal
goias jornalista robson filene vitima da covid
1 de 1 goias jornalista robson filene vitima da covid - Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

Goiânia – O jornalista Robson Filene foi mais uma vítima do coronavírus em Goiás. Aos 52 anos, ele morreu nesta segunda-feira (15/3) em decorrência das complicações ocasionadas pela Covid-19. Ele estava internado na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Jacob Facuri, em Goiânia.

O jornalista foi diagnosticado com Covid-19 no último dia 7/3. Crítico ao governo da Jair Bolsonaro (sem partido), três dias antes de saber que estava com a doença, Filene fez uma publicação em suas redes sociais, repudiando as ações do governo federal durante a pandemia.

Mais de 1.700 mortes por dia nos últimos 3 dias. 260 mil mortes. Segundo país do mundo em maior número de mortes. Vacinação devagar quase parando. Bolsonaro é igual ao vírus, só evoluiu para pior”, disse o jornalista.

Em outra publicação, Filene alertava para a falta de leitos na capital goiana.

Batata

Mais conhecido como Batata, Robson Filene foi assessor de imprensa do deputado estadual Humberto Aidar (MDB-GO) por um longo período. Posteriormente, trabalhou como redator na Agência Assembleia de Notícias entre 2013 e 2016.

Por meio de nota, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) se solidarizou com a família do jornalista. “Por sua dedicação e pelos excelentes serviços prestados, nesse momento de dor, a Casa de Leis goiana se solidariza com a esposa Edna Moreira Aguiar, os filhos, familiares e amigos do já saudoso Robson Filene”, diz o texto.

Filene também foi candidato ao cargo de vereador, por Goiânia, em 2016, pelo Partido Trabalhista Nacional (PTN), atual Podemos. Além disso, foi assessor de entidades sindicais, como o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego).

Comunicação

Além de Filene, outros dois profissionais da comunicação também foram vítimas da Covid-19. Após uma internação de 20 dias, o radialista e advogado Célio Rezende, de 67 anos, morreu no último dia 4/3. Em nota, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), lamentou a morte dele.

“Foi com imenso pesar que eu e minha esposa, Gracinha Caiado, recebemos a notícia de que o jornalista e advogado Célio Rezende de Faria faleceu. A todos os seus familiares e amigos, deixou minha solidariedade e o desejo de que, nesse momento de profunda tristeza e dor, Deus possa confortar o coração de cada um de vocês”, escreveu Caiado.

No dia 21/2, o radialista e narrador Cleiber Júnior dos Anjos e Silva, de 42 anos, também faleceu com a doença. Ele era conhecido pelo bordão “esgabaçou” no momento do gol e pela locução alegre nos jogos.

Cleiber era um profissional querido no meio esportivo. O radialista trabalhava na Rádio Bandeirantes, em Goiânia, e coordenava a Rádio Cidade de Jaraguá. Clubes de futebol, amigos e colegas de profissão lamentaram a morte precoce do narrador com publicações nas redes sociais.

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