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Ao setor produtivo, Haddad defende “correr para superar fake news”

Titular da Fazenda e condutor da política fiscal, Fernando Haddad tem sido alvo de uma avalanche de memes, que ele classifica como fake news

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1 de 1 Imagem colorida do ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta terça-feira (16/7) que o setor produtivo e o governo precisam “correr” para superar as fake news antes que elas contaminem a economia real. Alvo de uma avalanche de memes nas últimas semanas, que o colocam na posição de algoz do governo Lula (PT), Haddad falou a empresários durante reunião para anúncios referentes ao setor da indústria de alimentos, no Palácio do Planalto, com a presença do presidente da República.

“Eu tenho certeza em dizer que nós temos que apressar a chegada das boas novas à população de uma maneira geral. A boa notícia está demorando a chegar, e, às vezes, as fake news chegam muito rapidamente”, disse o ministro, sem entrar em detalhes. “Nós vamos correr para superar as fake news e mostrar para as pessoas o que já está acontecendo”, completou Haddad.

Memes e figurinhas de WhatsApp exibem Haddad como um implacável aumentador de impostos, em razão de medidas como a taxação das encomendas internacionais, as populares “comprinhas”. “Taxad”, “Zé do Taxão”, “Taxa Humana” e imagens associando o ministro da Fazenda a um leão com o contribuinte são frequentes nas redes sociais.

Na reunião, Haddad defendeu os resultados dos indicadores econômicos brasileiros e disse que “não foi fácil” administrar o legado herdado do governo anterior.

“Eu quero crer, presidente, que, concluída a etapa no Congresso Nacional das medidas necessárias para corrigir o legado que o senhor herdou e não foi fácil de administrar, nós vamos ter não dois anos bons (2025 e 2026), nós vamos poder abrir um ciclo de desenvolvimento sustentável no Brasil muito robusto e consistente”, disse Haddad.

Revisão do PIB

O titular da pasta econômica ainda disse ser “provável” uma revisão da projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024.

“Nós sempre somos parcimoniosos, porque a gente não quer também sofrer revés, mas tudo indica que mesmo com a calamidade no Rio Grande do Sul, que afetou um estado que responde por quase 8% do PIB brasileiro a economia não parou de crescer”, disse Haddad.

A atual projeção para o PIB da Secretaria de Política Econômica (SPE), vinculada à Fazenda, é de crescimento de 2,5% neste ano. A projeção atualizada foi divulgada em maio, ainda sem considerar os impactos da calamidade no Rio Grande do Sul. Nesta terça, Haddad minimizou o impacto da tragédia na economia.

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