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Ao menos três espiões russos teriam se passado por brasileiros

No início da semana, autoridades norte-americanas revelaram, em relatório, que o russo Sergey Cherkasov se passava por brasileiro

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Reprodução/Redes Sociais
Russo Gerhard Daniel Wittich fingia ser brasileiro
1 de 1 Russo Gerhard Daniel Wittich fingia ser brasileiro - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Ao menos três espiões russos que se passavam por brasileiros já foram identificados pelo FBI (Departamento Federal de Investigação, em português), órgão equivalente à Polícia Federal dos Estados Unidos.

No início dessa semana, as autoridades de segurança norte-americanas revelaram, em relatório, que o russo Sergey Vladimirovich Cherkasov, de 37 anos, se passava por brasileiro. Ele se apresentava como Viktor Muller Ferreira no país.

O homem foi preso em abril de 2022 depois que o serviço de inteligência da Holanda passou informações ao governo brasileiro sobre a identidade falsa do russo.

Esse, no entanto, não é o primeiro caso do tipo registrado no Brasil. Em outubro do ano passado, o russo Mikhail Mikushin foi detido na Noruega, após investigações de organismos internacionais.

O homem também adotou identidade brasileira e se apresentava como José Assis Giammaria. Ele teria conseguido documentos por meio de uma agente cartorária.

A Polícia Federal mapeou transações em dinheiro recebidas pelo homem e identificou membros do governo russo sediados no Brasil, que seriam os responsáveis pelos pagamentos. Mikhail foi detido em uma universidade da Noruega, onde fingia ser pesquisador.

Nesta semana, o jornal britânica The Guardian revelou um terceiro caso. Um espião russo, identificado como Gerhard Daniel Wittich, fingia ser brasileiro e alegava ter ascendência austríaca. Ele viveu no Rio de Janeiro por cinco anos.

O russo montou uma empresa no ramo de impressoras 3D e chegou a vender cerca de R$ 26 mil em produtos para órgãos federais, como a Marinha.

Em janeiro deste ano, ele disse que viajaria à Malásia para fazer um curso. No entanto, perdeu contato com amigos e com uma namorada brasileira, que registrou seu desaparecimento junto às autoridades policiais e ao Palácio do Itamaraty.

O homem foi localizado e detido em Atenas, na Grécia, com uma mulher que seria sua verdadeira esposa, a russa Irina Romanova. Ela também seria espiã e utilizava um passaporte mexicano com o nome Maria Tsalla.

O que dizem as autoridades?

A reportagem do Metrópoles procurou o Itamaraty, o consulado russo no Brasil e o Ministério da Defesa para prestar esclarecimentos sobre o assunto, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

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