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DF e ao menos 193 cidades têm atos pró-Moro e Lava Jato marcados

Grupos convocaram atos para este domingo (30) após vazamento de conversas entre o ex-juiz, hoje ministro, e procuradores do MPF

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1 de 1 Sergio Moro-MP-venda-de-bens-traficantes - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Defensores da Operação Lava Jato e apoiadores do ex-juiz e hoje ministro da Justiça e Segurança Pública de Jair Bolsonaro (PSL), Sergio Moro, marcaram manifestações em quase 200 cidades para este domingo (30/06/2019) em todas as regiões do país. Os protestos, organizados principalmente por três grupos, defendem a reforma da Previdência, a aprovação do pacote anticrime de  Moro e a manutenção da Operação Lava Jato.

Os grupos Nas Ruas, Vem Pra Rua e Movimento Brasil Livre (MBL) convocaram as manifestações após vazamento de conversas de Moro e dos procuradores da Lava Jato, interpretados como “ataques” à operação e ao combate à corrupção. Os simpatizantes do governo de Bolsonaro querem reafirmar o apoio ao ex-juiz.

Segundo os organizadores dos protestos, além de no Brasil, haverá atos em 10 cidades no exterior, como Amsterdã, Buenos Aires, Cuzco, Genebra, Lisboa, Nova York e Toronto.

Em Brasília, a concentração será em frente ao Congresso Nacional, a partir das 10h. Em 26 de maio, manifestantes pró-Bolsonaro ocuparam a Esplanada dos Ministérios em resposta aos protestos contra o corte de gastos na educação. Cerca de 20 mil pessoas participaram.

Otimismo

De acordo com cálculos do movimento Vem Pra Rua, 194 cidades terão atos. Em São Paulo o protesto será na Avenida Paulista. No Rio de Janeiro, a concentração será na Avenida Atlântica.

São Paulo é o estado com mais protestos agendados, com pelo menos 40 cidades confirmadas. Em Goiás, haverá atos em Goiânia, Anápolis e Luziânia — no Entorno do DF—, entre outros municípios.

Ao longo da semana, políticos como os deputados federais  Kim Kataguiri (DEM-SP) e  Carla Zambelli (PSL-SP) e o vereador de São Paulo Fernando Holliday (DEM-SP) saíram da defesa dos atos. Eles são ligados aos grupos organizadores. 

A convocação dos atos ficou ainda mais forte após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva preso antes de julgar a acusação do petista sobre suposta parcialidade nos julgamentos de Moro, enquanto juiz.

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