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Ao menos 14 pessoas do Entorno podem estar com variante do Reino Unido

OMS diz que variação do coronavírus aumenta mortalidade entre os infectados e apresenta maiores taxas de transmissibilidade e hospitalização

atualizado

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Teste coronavírus
1 de 1 Teste coronavírus - Foto: SMCS

Goiânia – Ao menos 14 moradores do Entorno do Distrito Federal podem estar contaminados com nova variante do coronavírus oriunda do Reino Unido, uma das mais transmissíveis e que gera mais hospitalização e mortalidade. Duas pessoas tiveram confirmação laboratorial.

A superintendente estadual de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, disse ao Metrópoles, nesta quinta-feira (18/2), que o Instituto Adolf Lutz deve concluir, nos próximos dias, mais um exame para comprovar a infecção pela variante britânica, apontada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das que intensificam a onda de mortes de pessoas por Covid-19.

A amostra foi enviada a São Paulo pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Goiás (Lacen-GO).

Integrantes da família que vive em Luziânia e Valparaíso, dois adultos tiveram confirmação de que foram infectados pela nova variante após análise de amostras encaminhadas pelo Lacen-DF ao instituto. Os resultados desses exames saíram nos dias 9 e 11 de fevereiro, respectivamente.

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Vítima de Covid-19 é sepultada no Cemitério Municipal Vale da Paz, em Goiânia. Cena cada vez mais comum
Coveiro se prepara para mais um sepultamento de vítima da Covid-19, em Goiânia. Situação preocupante
Coveiro de cemitério em Goiânia veste proteção para fazer sepultamento de vítima de Covid-19
Coveiro de cemitério de Goiânia tira proteção após sepultamento de vítima com Covid-19
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Sequência de covas abertas para enterro de vítimas de Covid-19, na capital goiana. Número alto de sepultamentos

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Vítima de Covid-19 é sepultada no Cemitério Municipal Vale da Paz, em Goiânia. Cena cada vez mais comum

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Coveiro se prepara para mais um sepultamento de vítima da Covid-19, em Goiânia. Situação preocupante

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Coveiro de cemitério em Goiânia veste proteção para fazer sepultamento de vítima de Covid-19

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Coveiro de cemitério de Goiânia tira proteção após sepultamento de vítima com Covid-19

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Coveiro de cemitério de Goiânia tira proteção após sepultamento de vítima com Covid-19 para queimar em latão

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Transmissão em festa

As 14 pessoas são da mesma família e, segundo a superintendente goiana, foram infectadas pelo coronavírus e desenvolveram sintomas. A transmissão ocorreu em festa familiar com 20 convidados, em Alagoas, no Nordeste brasileiro, no fim do ano. As demais não apresentaram sintomas nem fizeram exames.

O grupo sintomático testou positivo em exames PCR, um dos que identificam a Covid-19 no organismo. A superintendente ressalta, no entanto, que amostras de apenas três familiares atingiram padrão necessário para o instituto examinar o sequenciamento do vírus e identificar a variante estrangeira.

“Não conseguimos sequenciar o restante, mas não há necessidade de sequenciar todos. Como os dois deram positivo, a gente considera que, provavelmente, os outros familiares desse grupo também têm a mesma variante”, explica Amorim. Ela destaca que já foram identificadas sete variantes em Goiás.

Passou mal depois

A origem da transmissão familiar é uma pessoa que havia chegado do Reino Unido e estava assintomática. Depois da festa, assim que voltou ao estado, parte dos familiares ficou doente e recebeu orientação para ficar em isolamento.

“Eles já chegaram e ficaram em isolamento. Isso é um ponto positivo que a gente imagina que tenha conseguido diminuir a disseminação da variante”, acredita a superintendente.

A variante britânica aumentou ainda mais o alerta entre as autoridades do estado de Goiás, que tem 89 cidades em situação de calamidade na pandemia. A cepa estrangeira gera mais temor que a de Manaus, que causou milhares de mortes na segunda onda da doença no país.

“A gente tem informações de que a variante do Reino Unido é mais transmissível e causa mais hospitalização. A de Manaus também é mais transmissível, mas a gente ainda não tem confirmação de que ela gera mais hospitalização”, explicou a superintendente.

De acordo com Amorim, as variantes do Reino Unido e de Manaus são as duas mais preocupantes entre as já identificadas em Goiás até o momento.

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