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Anvisa recebe pedido de uso emergencial de remédio contra a Covid

O Sotrovimabe não teve estudos clínicos conduzidos no Brasil. A ideia é que ele possa ser autorizado no país para o tratamento da doença

atualizado

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O diretor da Anvisa diz que devemos fazer tudo ao nosso alcance
1 de 1 O diretor da Anvisa diz que devemos fazer tudo ao nosso alcance - Foto: Michael Melo/ Metrópoles

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou por meio de nota que recebeu nesta segunda-feira (19/7) a solicitação de autorização temporária de uso emergencial do medicamento Sotrovimabe em tratamento da Covid-19.

O medicamento em questão é um anticorpo monoclonal. O pedido foi apresentado pela empresa Glaxo Smith Kline Brasil Ltda. O Sotrovimabe não teve estudos clínicos conduzidos no país até o momento.

A agência ainda disse que as primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e verificar se os documentos necessários para avaliação estão disponíveis. “Se houver informações importantes faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório”, destaca.

Segundo a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 475/2021, que regulamenta o uso emergencial, o prazo de análise do pedido de medicamento é de 30 dias.

“O prazo de avaliação do pedido de uso emergencial não considera o tempo do processo em status de exigência técnica, que é quando o laboratório precisa responder questões técnicas feitas pela agência dentro do processo”, destaca a Anvisa.

Outro medicamento em discussão

A Anvisa ainda autorizou, nesta segunda-feira, a realização de estudos clínicos para avaliar a segurança e eficácia do medicamento Proxalutamida para uso no tratamento contra a Covid-19.

O fármaco foi citado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na tarde de domingo (18/7). Após receber alta médica, o mandatário, que estava internado em São Paulo para tratar um problema intestinal, afirmou que apresentaria o medicamento ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

“[A Proxalutamida] já existe no mercado, ainda sem forma legal e comprovação científica, mas tem curado pessoas com Covid”, defendeu. “Vamos fazer um estudo disso aí e apresentar. Nós temos que tentar, como já sempre disse. Na guerra do Pacífico, não tinha sangue para os soldados, e resolveram botar água de coco e deu certo.”

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