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Anvisa recebe 30 pedidos para registro de autotestes de Covid

Do total de solicitações, quatro já tiveram análise concluída. Informações constam em painel disponibilizado pelo órgão sanitário

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1 de 1 ***Autoteste-covid-19-passo-a-passo - Foto: Ernesto r. Ageitos/ Getty Images

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, até esta sexta-feira (4/2), 30 pedidos para registro de autotestes de Covid-19. As informações constam no painel disponibilizado pelo órgão sanitário com as atualizações sobre o tema.

O número de solicitações triplicou em poucos dias: na quarta-feira (2/2), o painel mostrava 10 pedidos de registro, feitos por oito empresas. Das 30 demandas atuais, três já tiveram análise concluída: são produtos das empresas Okay Technology, MedLevensohn e LMG Lasers.

O próximo passo para que esses autoexames estejam nas farmácias é a publicação da autorização concedida pela Anvisa no Diário Oficial da União (DOU).

De acordo com a agência, há duas solicitações em análise no momento. A área técnica avalia a possibilidade de registro de autotestes de saliva e de swab nasal produzidos pela empresa Nutriex.

Os demais 25 pedidos já foram encaminhados para as áreas competentes e aguardam início da análise de registro.

Entenda como funciona o autoteste para detectar Covid:

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Utilizado em diversos países, o autoteste de Covid está em pauta na Anvisa para ser liberado no Brasil ainda em janeiro. Segundo o Ministério da Saúde, esse tipo de exame pode ser importante para ajudar no controle do coronavírus
Diante da iminência da liberação, muitas pessoas no Brasil ainda não sabem como funciona o teste e nem como realizá-lo
O autotestes de Covid nada mais é que um exame capaz de buscar proteínas características da superfície do coronavírus. O teste é composto de anticorpos capazes de identificar estas proteínas. Ao encontrá-las, ele dá positivo
No caso de o resultado ser negativo e a pessoa estiver com sintomas característicos da infecção pelo vírus, especialistas afirmam que é preciso continuar investigando, principalmente se o paciente teve contato com outra pessoa infectada
Apesar de existirem diversas marcas de autotestes de Covid, o passo a passo é o mesmo na maioria dos exames domiciliares para detectar a doença
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O autoteste de Covid-19 é um exame rápido de antígeno que pode ser feito pela própria pessoa por meio da coleta do material no nariz com cotonete. O resultado sai de 15 a 20 minutos e é indicado para quem está apresentando os primeiros sintomas da doença

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Utilizado em diversos países, o autoteste de Covid está em pauta na Anvisa para ser liberado no Brasil ainda em janeiro. Segundo o Ministério da Saúde, esse tipo de exame pode ser importante para ajudar no controle do coronavírus

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Diante da iminência da liberação, muitas pessoas no Brasil ainda não sabem como funciona o teste e nem como realizá-lo

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O autotestes de Covid nada mais é que um exame capaz de buscar proteínas características da superfície do coronavírus. O teste é composto de anticorpos capazes de identificar estas proteínas. Ao encontrá-las, ele dá positivo

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No caso de o resultado ser negativo e a pessoa estiver com sintomas característicos da infecção pelo vírus, especialistas afirmam que é preciso continuar investigando, principalmente se o paciente teve contato com outra pessoa infectada

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Apesar de existirem diversas marcas de autotestes de Covid, o passo a passo é o mesmo na maioria dos exames domiciliares para detectar a doença

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Para uma maior eficácia, é necessário que as mãos estejam devidamente higienizadas

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O kit vem com cotonete, um pequeno tubo, uma solução aquosa e uma tira de testagem

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Caso apareça duas linhas vermelhas, uma ao lado de cada letra, o seu resultado foi positivo para coronavírus. Caso apareça apenas uma linha vermelha ao lado da letra C, o resultado foi negativo. No caso de nenhuma linha aparecer ou aparecer ao lado da letra T, o resultado foi inválido

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Todo o procedimento é simples e feito em poucos minutos. As marcas garantem 85% de eficácia na detecção do vírus. Se aprovado no Brasil, será necessário que o resultado seja registrado no SUS. Até o momento, não há definição quanto ao uso do autoteste no país. A Anvisa pediu mais dados ao Ministério da Saúde e adiou a decisão

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Aprovação dos produtos

A agência aprovou a distribuição, comercialização, registro e utilização de autotestes no país em reunião da Diretoria Colegiada na última sexta-feira (28/1).

Cristiane Jourdan, uma das diretoras do órgão, foi a relatora do processo. Ela foi primeira a votar sobre o tema durante a deliberação dos gestores. A profissional se posicionou a favor da autorização do uso dos produtos e ressaltou que há urgência na aprovação devido ao “aumento exponencial de casos provocados pela variante Ômicron”.

Apesar da regularização, a autarquia fiscaliza a venda de autotestes comercializados por empresas que ainda não estão autorizadas a fazê-la. Na última semana, a Anvisa determinou a suspensão de dois autoexames vendidos irregularmente no país.

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