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Anvisa rebate governo e garante que vacinas são seguras para crianças

Órgão regulador apontou a possibilidade de sequelas graves para a saúde dos menores e defendeu o direito à imunização

atualizado

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1 de 1 fachada anvisa - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em nota divulgada nesta sexta-feira (24/12) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contestou as informações divulgadas tanto pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e afirmou que as vacinas aprovadas pelo órgão são seguras e recomendadas para toda a população, inclusive para as crianças.

O órgão regulador regulador saiu em defesa dos pais que desejam imunizar seus filhos e apontou que não é necessário que se tenha uma prescrição médica para isso, ou seja, dentro das condições já previstas em bula.

“A agência, ao cumprir a sua atribuição legal previsto da Lei 9.782/1999 de avaliar os quesitos de qualidade, eficácia e segurança da vacina, permite que a vacina seja disponibilizada à população, após uma rigorosa análise técnica que assegura seu uso dentro das condições estabelecidas em bula”, destaca a nota.

“Por oportuno, a concessão dessa autorização favorece o direito ao acesso, em especial, dos pais que tanto desejam a imunização dos seus filhos com uma vacina aprovada pela autoridade sanitária do Brasil e de diversos países”, recomendou.

Tanto Bolsonaro quanto Queiroga defendem a exigência de uma receita médica para a vacinação dos menores e os dois têm colocado obstáculos para o acesso em massa das crianças ao imunizantes.

Na nota, a Anvisa alerta para a possibilidade de sequelas graves para a saúde das crianças após a infecção, que poderia ser evitada com a vacinação.

“Covid-19 ainda é uma ameaça para as pessoas que não foram vacinadas, isso inclui as crianças”, defende a agência.

“Crianças e adultos podem contrair a Covid-19 ficando gravemente doentes, o que pode resultar em hospitalização e ainda em sequelas e danos à saúde que podem persistir por várias semanas ou até mais, após a infecção”, alerta.

“Os problemas contínuos também podem ocorrer com as pessoas que não apresentaram sintomas quando foram infectadas com o novo Coronavírus. Ou seja, mesmo as pessoas assintomáticas podem apresentar problemas futuros de saúde como resultado da infecção, inclusive as crianças assintomáticas”, destaca o órgão.

Confira a íntegra da nota da Anvisa:

“Covid-19 ainda é uma ameaça para as pessoas que não foram vacinadas, isso inclui as crianças.

Crianças e adultos podem contrair a Covid-19 ficando gravemente doentes, o que pode resultar em hospitalização e ainda em sequelas e danos à saúde que podem persistir por várias semanas ou até mais, após a infecção.

Os problemas contínuos também podem ocorrer com as pessoas que não apresentaram sintomas quando foram infectadas com o novo Coronavírus. Ou seja, mesmo as pessoas assintomáticas podem apresentar problemas futuros de saúde como resultado da infecção, inclusive as crianças assintomáticas.

As vacinas Covid-19 foram desenvolvidas usando métodos científicos que já existem há décadas. As vacinas continuam sob o monitoramento de segurança mais intensivo da história mundial em diferentes países com forte estrutura de regulação.

Destaca-se que autorização da Anvisa para incluir na bula da vacina Comirnaty a indicação de uso para crianças de 5 a 11 anos não tem o condão de obrigar a vacinação das crianças.

A Agência ao cumprir a sua atribuição legal previsto da Lei 9.782/1999 de avaliar os quesitos de qualidade, eficácia e segurança da vacina permite que a vacina seja disponibilizada à população, após uma rigorosa análise técnica que assegura seu uso dentro das condições estabelecidas em bula.

Por oportuno, a concessão dessa autorização favorece o direito ao acesso, em especial, dos pais que tanto desejam a imunização dos seus filhos com uma vacina aprovada pela autoridade sanitária do Brasil e de diversos países”.

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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga

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Coletiva de imprensa sobre passaporte de vacina com os Ministros Ciro Nogueira e Marcelo Queiroga, e Bruno Bianco, advogado-geral da União

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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga

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Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, anunciou redução desse prazo de 4 para 3 meses

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