Anvisa diz que não é responsável por monitorar pessoas em trânsito
Um viajante infectado com a variante indiana da Covid-19 viajou de São Paulo para o Rio de Janeiro. Agência diz que cumpriu protocolo
atualizado
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou, nesta quarta-feira (26/5), que não é responsável pelo monitoramento de pessoas em deslocamento em estados e municípios.
Segundo a Anvisa, a agência fiscaliza e exige que o viajante apresente exame PCR negativo para Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, realizado em no máximo 72 horas antes do voo internacional (na origem do voo).
Um morador de Campos dos Goytacazes, município do interior do Rio de Janeiro, voltou da Índia no sábado (22/5) e testou na segunda-feira (24/5) positivo para a doença. Ele teria viajado a trabalho ao país asiático.
A infecção foi confirmada após exames ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Antes de receber o resultado do exame, o homem seguiu de avião para a capital fluminense, onde passou a noite em um hotel. No domingo (23/5), ele foi de carro para Campos dos Goytacazes.
“O passageiro em questão chegou ao Brasil com teste negativo, assintomático, e a agência abordou esse passageiro e mais outros 12 viajantes, antes da imigração, e lavrou para todos, termo de controle sanitário do viajante”, informa a Anvisa, em nota.
Termo de Controle
No Termo de Controle Sanitário o viajante deve informar o local onde cumprirá quarentena.
“Não há exigência de testes para embarques nacionais e não é competência da Anvisa o monitoramento de pessoas em trânsito entre estados e municípios”, ressalta o texto.
A Anvisa foi informada do resultado positivo pelo laboratório, seguindo o fluxo de informações existentes para casos positivos e informou as autoridades competentes para que monitorassem o viajante, o que é previsto no plano de contingência.
“Todos os requisitos migratórios foram cumpridos, o que autorizava a entrada no país. Os órgãos nacional e local de vigilância em saúde foram prontamente acionados”, destaca.