Anvisa discute prevenção à cepa indiana para Porto de Santos
A iniciativa surgiu após a indentificação da cepa indiana em tripulante no Maranhão. O porto é o maior da América Latina
atualizado
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São Paulo – Com a identificação da variante indiana em tripulante em um barco no Maranhão, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) detalhou a ampliação do protocolo de prevenção a esta variante no Porto de Santos, o maior complexo portuário da América Latina, localizado no litoral de São Paulo.
A informação é da Santos Port Authority (SPA), companhia responsável pela gestão do local . De acordo com a SPA, as medidas foram debatidas na última segunda-feira (24/5).
A companhia afirmou que, até o momento, não foram identificados tripulantes no porto ou a caminho dele com a nova cepa. A iniciativa tem a perspectiva de evitar que alguém desembarque e dissemine o vírus no Brasil.
Outra medida
Outra medida de prevenção à variante, instituída pelo governo federal, foi restringir de forma excepcional e temporária a entrada de estrangeiros com origem ou histórico de passagem pelo Reino Unido, pela Irlanda do Norte, África do Sul e Índia, no Brasil.
No porto, viajantes originários ou procedentes desses países deverão permanecer em quarentena por 14 dias.
A SPA explica que a livre prática do navio será concedida apenas pela Anvisa, após a verificação e constatação de que a embarcação está de acordo com todas as medidas sanitárias para a prevenção da Covid-19, instituídas pelo órgão.
A companhia também informou que, até o momento, o órgão sanitário não recomendou a realização de testagem para essa variante. E disse que a estratégia pode ser alterada conforme a mudança de cenário. E afirmou que a comunidade portuária precisa ser vacinada.
Além da SPA, Anvisa e Marinha, participaram da reunião: os secretários de Saúde dos municípios de Santos e Guarujá; representantes do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp); do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo); do Sindicato das Agências de Navegação Marítima Estado São Paulo (Sindamar); da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro); da Comissão Estadual de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (Cesportos-SP); da Alfândega e da Praticagem de São Paulo.