Anvisa discute com a Pfizer necessidade de 3ª dose da vacina
Agência solicitou informações sobre o desenvolvimento e andamento dos estudos sobre doses de reforço, especialmente nos Estados Unidos
atualizado
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A necessidade da aplicação da 3ª dose da vacina contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, chegou agora ao imunobiológico produzido pela Pfizer.
Nesta quinta-feira (19/8), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou reunião com o laboratório para solicitar informações sobre o desenvolvimento e andamento dos estudos sobre reforço, especialmente nos Estados Unidos.
O encontro foi organizando pela agência reguladora, que quer ter acesso aos dados de estudos conduzidos pela empresa na medida em que ser tornem disponíveis no mundo.
Até o momento não há solicitação formal da Pfizer sobre a inclusão de doses de reforço na bula da vacina. O imunobiológico é administrado em duas doses no Brasil. Ao todo, foram aplicadas 26,2 milhões de doses da Pfizer, entre primeira e segunda doses — 16% do total.
“O objetivo é acompanhar todos os dados, tanto aqueles que fazem parte da das pesquisa diretas conduzidas pela Pfizer como de outras publicações que possam contribuir com a avaliação sobre necessidade de dose de reforço”, informa a Anvisa, em nota.
De acordo com a diretora da Anvisa responsável pela área de medicamentos e vacinas, Meiruze Freitas (foto em destaque), o esforço é para olhar à frente e antecipar a discussão.
Segundo a diretora, a principal questão é entender se e quando estas doses serão necessárias, o que pode ter impacto no esquema de imunização em uso no país.
Estudos
O Ministério da Saúde encomendou um estudo para verificar a estratégia de terceira dose em pessoas que tomaram a Coronavac, fórmula produzida pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo.
A Anvisa também autorizou estudos de terceira dose das vacinas da Pfizer e AstraZeneca no Brasil.