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Anvisa desobriga uso de máscaras em voos e aeroportos

Regras para evitar a contaminação pelo coronavírus em aeroportos e aeronaves foram adotadas em dezembro de 2020

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Movimentação de passageiros no aeroporto JK - Metrópoles
1 de 1 Movimentação de passageiros no aeroporto JK - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu, de forma unânime, nesta quarta-feira (17/8), desobrigar o uso de máscaras de proteção facial em aeroportos e aviões, além de outras medidas sanitárias contra a Covid-19 nos estabelecimentos.

As regras para evitar a contaminação pelo coronavírus foram adotadas em dezembro de 2020, pela Resolução da Diretoria Colegiada nº 456.

A desobrigação das medidas foi definida na 15ª reunião da Diretoria Colegiada do órgão, na tarde desta quarta. O assunto foi pautado devido ao encerramento do estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), em abril de 2022, decretado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

De acordo com o Ministério da Saúde, o fim da emergência sanitária foi motivado pela redução de casos e óbitos por Covid-19 no Brasil e pela estabilização dos sistemas de saúde.

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Imunossuprimidos: o grupo considera, por exemplo, pessoas com câncer, HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções
Além de continuarem usando máscaras, é essencial que os imunossuprimidos mantenham o calendário vacinal atualizado, sempre que possível
Pessoas com comorbidades: este grupo ainda será obrigado a utilizar o equipamento de proteção, uma vez que é considerado um dos mais vulneráveis, segundo a Prefeitura do RJ
As comorbidades são condições que podem aumentar a chance do desenvolvimento da versão mais grave da doença. O recomendado é que cada caso seja avaliado particularmente por um médico
Idosos: somado ao envelhecimento do sistema imunológico, grande parte do grupo recebeu a vacina Coronavac, que possui uma eficácia menor se comparada com outras. Tendo em vista a resposta imunológica dessas pessoas, a recomendação é que mantenham o uso da máscara e evitem aglomerações
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A Prefeitura do Rio de Janeiro foi a primeira a anunciar o fim do uso obrigatório das máscaras contra a Covid. Contudo, para alguns grupos de risco, o uso da máscara ainda é altamente indicado

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Imunossuprimidos: o grupo considera, por exemplo, pessoas com câncer, HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções

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Além de continuarem usando máscaras, é essencial que os imunossuprimidos mantenham o calendário vacinal atualizado, sempre que possível

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Pessoas com comorbidades: este grupo ainda será obrigado a utilizar o equipamento de proteção, uma vez que é considerado um dos mais vulneráveis, segundo a Prefeitura do RJ

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As comorbidades são condições que podem aumentar a chance do desenvolvimento da versão mais grave da doença. O recomendado é que cada caso seja avaliado particularmente por um médico

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Idosos: somado ao envelhecimento do sistema imunológico, grande parte do grupo recebeu a vacina Coronavac, que possui uma eficácia menor se comparada com outras. Tendo em vista a resposta imunológica dessas pessoas, a recomendação é que mantenham o uso da máscara e evitem aglomerações

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Não vacinados: inclui quem não recebeu nenhuma dose, apenas 1 aplicação ou está sem a dose de reforço, pois estão mais vulneráveis ao vírus

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Crianças: assim como os outros grupos, os pequenos também são vulneráveis por não estarem com a cobertura vacinal completa. Porém, não foram incluídos no grupo que deve manter o uso obrigatório da máscara

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Segundo as diretrizes da ONU, adolescentes com 12 anos ou mais devem seguir as mesmas recomendações da OMS para uso de máscara em adultos

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Em relação às crianças menores de cinco anos, elas não precisam usar o item. Para os especialistas, nessa faixa etária, elas podem não conseguir usar uma máscara adequadamente sem ajuda ou supervisão

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Em áreas onde a Covid-19 está se espalhando, recomenda-se que crianças de 6 a 11 anos usem uma máscara bem ajustada em ambientes pouco ventilados e sem distanciamento social

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Profissionais de saúde e outros: grupos que estão expostos a uma grande circulação de pessoas durante o dia de trabalho, como caixas de supermercado, cobradores de ônibus e profissionais que trabalham em hospitais, devem continuar usando a proteção, mesmo que não seja obrigatório

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Covid no Brasil

O Brasil registrou 206 mortes provocadas pela Covid na terça-feira (16/8). A média móvel diária de óbitos está em 176, queda de 16% em relação ao número verificado há 14 dias.

É a primeira vez em um mês que o índice tem uma variação maior que 15%, considerada margem de estabilidade. O número tem caído desde o dia 22 de julho.

Acompanhe a evolução da pandemia no país durante 2022:

A proposta foi apresentada pelo diretor relator Alex Machado Campos. Durante a reunião, Campos reafirmou o comprometimento das medidas que a Anvisa tomou para combater a disseminação da Covid-19, tendo como base pesquisas científicas.

Apesar do fim da obrigatoriedade do uso de máscara, o relator salienta o uso de máscara pelas pessoas que possuem algum tipo de comorbidade para prevenção de contaminação por outras doenças.

“Anvisa continua recomendando o uso de máscaras por todos, especialmente para pessoas vulneráveis ou com sintomas gripais, como medida de proteção individual, não só contra a Covid-19, mas também para todas as demais doenças transmissíveis por via respiratória”, destacou o relator.

O país também contabilizou 23.040 novos casos da doença, totalizando 34.201.280 infecções confirmadas desde o início da pandemia. No total, foram perdidas 681.763 vidas para o coronavírus.

Os números são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

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