1 de 1 Fachada do prédio sede da Anvisa
- Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta quinta-feira (24/2), o uso emergencial, em caráter experimental, do medicamento Evusheld (cilgavimabe + tixagevimabe) contra a Covid-19.
O pedido de aprovação foi apresentado pela empresa AstraZeneca do Brasil em 17 de dezembro de 2021. O remédio deve ser aplicado de forma intramuscular, em indivíduos imunocomprometidos a partir dos 12 anos de idade, com peso de no mínimo 40 kg. Segundo a Anvisa, este é o primeiro medicamento com indicação profilática autorizado no Brasil.
Os tratamentos para a Covid-19 podem variar conforme o quadro apresentado. Em casos mais leves, onde há presença de dores musculares, dor na cabeça, perda do paladar ou do olfato, tosse intensa e febre, repouso e o uso de certos medicamentos podem auxiliar no alívio dos sintomas
MSD/Reprodução
2 de 12
Em casos mais graves, em que o paciente possui dificuldade para respirar ou apresenta dor no peito, é necessário realizar tratamento hospitalar
Morsa Images/ Getty Images
3 de 12
No Brasil, alguns medicamentos foram autorizados pela Anvisa como tratamento para a Covid-19. Um deles é o baricitinib, fortemente recomendado para pacientes com quadros graves da infecção, pois aumenta a probabilidade de sobrevivência às complicações que o coronavírus pode causar
Rafaela Felicciano/Metrópoles
4 de 12
O medicamento age diminuindo os danos causados pelo coronavírus nas células e diminui inflamações. É fornecido na forma de comprimidos de 2 mg ou 4 mg e deve ser utilizado somente com prescrição médica
Aitor Diago/ Getty Images
5 de 12
O anticorpo monoclonal sotrovimab é outro medicamento autorizado pela agência reguladora como tratamento para a Covid-19. No entanto, ele é indicado apenas para quadros leves da doença e deve ser utilizado quando os primeiros sintomas se manifestarem
Paul Bradbury/ Getty Images
6 de 12
Segundo a farmacêutica GSK, o sotrovimabe é eficaz contra mutações do coronavírus, assim como as que caracterizam a variante Ômicron. O remédio é injetável e de uso restrito a hospitais
EThamPhoto/ Getty Images
7 de 12
A dexametasona, um corticoide, é outro tratamento autorizado. Segundo estudos, o medicamento é indicado para pacientes com quadros graves. Ele é capaz de reduzir a mortalidade apenas quando o uso de oxigênio é necessário
Jackyenjoyphotography/ Getty Images
8 de 12
Apesar de ser indicado por órgãos de saúde, o corticoide não deve ser utilizado sem orientação médica, pois pode piorar o quadro clínico se usado precocemente
Nitat Termmee/ Getty Images
9 de 12
A Anvisa também concedeu permissão para a utilização do coquetel de anticorpos REGN-COV. O tratamento é indicado para pessoas que estão apresentando os primeiros sintomas da doença e não precisam de internação, mas que possuem risco maior de desenvolver quadros graves
Yulia-Images/ Getty Images
10 de 12
Para o uso do coquetel, que contém dois anticorpos monoclonais, o casirivimabe e imdevimabe, é necessário prescrição médica. Ele é aplicado via infusão intravenosa e, segundo a fabricante, reduz em até 70% o risco de hospitalização ou morte. Em casos graves, o medicamento não deve ser utilizado, pois pode piorar o quadro
FG Trade/ Getty Images
11 de 12
Assim como os corticoides, os bloqueadores dos receptores de interleucina-6 também são indicados para tratar sintomas graves da Covid-19, pois reduzem a morte pela doença. No entanto, para a utilização do medicamento é necessário prescrição médica, pois o uso indevido pode piorar o quadro do paciente
Morsa Images/ Getty Images
12 de 12
Todos os medicamentos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária são de uso restrito hospitalar e são tratamentos para pessoas que estão com coronavírus. Até o momento, nenhum remédio se mostrou eficaz para prevenir a infecção pela doença
Geber86/ Getty Images
Além dos imunocomprometidos, o remédio será indicado para pessoas que não podem tomar a vacina contra a Covid por histórico de reação adversa grave ou alergia a algum componente do imunizante. Em nota, o órgão regulador que o medicamento não substitui as vacinas contra a doença pandêmica.
“A Anvisa destaca que a profilaxia pré-exposição com Evusheld®️ não substitui a vacinação para indivíduos em que a vacinação contra a Covid-19 seja recomendada. Pessoas para os quais a vacinação é indicada devem receber a vacinação contra Covid-19. Isso inclui as pessoas com comprometimento imunológico moderado a grave, mas que podem se beneficiar da vacinação contra a Covid-19, segundo avaliação profissional”, divulgou a agência.
Segundo a bula de uso emergencial, o Evusheld não poderá ser utilizado para tratar Covid ou para profilaxia pós-exposição à Covid em pessoas que tiveram contato com sujeitos infectados pelo coronavírus.