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Anvisa aprova ampliação de validade de lotes da vacina da Fiocruz

A decisão vale para os novos lotes do imunizante contra a Covid-19. Medida publicada no DOU aumenta prazo de seis para nove meses

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Mike Sena/Ministério da Saúde
vacina brasileira de Covid produzida pela Fiocruz
1 de 1 vacina brasileira de Covid produzida pela Fiocruz - Foto: Mike Sena/Ministério da Saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta quarta-feira (30/3) a ampliação do prazo de validade da vacina contra Covid-19, fabricada pela Fiocruz. A decisão vale para os novos lotes do imunizante.

De acordo com medida publicada no Diário Oficial da União (DOU), o prazo passou de seis para nove meses.

O pedido de ampliação foi protocolado na Anvisa em 11 de fevereiro. Com a aprovação, o novo prazo começa a valer.

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção
Em outras palavras, o principal objetivo da vacina não é barrar a infecção, mas impedir que o coronavírus cause complicações graves, principalmente se tratando de grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos
Vacinas como a da gripe, por exemplo, funcionam da mesma maneira há décadas. A proteção fornecida pelo imunizante atua contra formas mais severas da influenza e ajuda a diminuir a quantidade de casos que poderiam colapsar sistemas de saúde
Segundo especialistas, a necessidade de reforçar as doses da vacina existe porque a imunidade contra o vírus não dura para sempre. Além do fato de o coronavírus apresentar grande potencial de mutação, muitas vacinas, como a da Covid, precisam ser reaplicadas de tempo em tempo para garantir a proteção necessária
A variante Ômicron é mais transmissível e consegue “desviar” da imunidade cedida pela vacina. Sendo assim, mesmo que estejamos com todas as doses em dia, a chance de contrair o vírus estando exposto a aglomerações, sem seguir as devidas normas sanitárias, existe
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Mesmo em países com alta taxa de imunização, o número de vacinados infectados pela Covid está crescendo. Apesar de o que possa parecer, isso não significa que os imunizantes não funcionam

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção

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Em outras palavras, o principal objetivo da vacina não é barrar a infecção, mas impedir que o coronavírus cause complicações graves, principalmente se tratando de grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos

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Vacinas como a da gripe, por exemplo, funcionam da mesma maneira há décadas. A proteção fornecida pelo imunizante atua contra formas mais severas da influenza e ajuda a diminuir a quantidade de casos que poderiam colapsar sistemas de saúde

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Segundo especialistas, a necessidade de reforçar as doses da vacina existe porque a imunidade contra o vírus não dura para sempre. Além do fato de o coronavírus apresentar grande potencial de mutação, muitas vacinas, como a da Covid, precisam ser reaplicadas de tempo em tempo para garantir a proteção necessária

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A variante Ômicron é mais transmissível e consegue “desviar” da imunidade cedida pela vacina. Sendo assim, mesmo que estejamos com todas as doses em dia, a chance de contrair o vírus estando exposto a aglomerações, sem seguir as devidas normas sanitárias, existe

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O atual aumento nos diagnósticos positivos podem ser explicados por aglomerações causadas nas festas de fim de ano, aniversários, feriados prolongados, etc.

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No entanto, é clara a desaceleração das mortes em todo o mundo, o que reforça a importância da vacinação, principalmente em um cenário de circulação da Ômicron

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“É importante esclarecer que em agosto do ano passado, a Anvisa também aprovou a ampliação da validade da vacina Covid-19 (recombinante), fabricada pela empresa Serum Institute of India Pvt Ltd (SII), e importada pela Fiocruz”, disse a Anvisa em nota.

Conservação

Para mudar o prazo, não houve mudança nas condições de conservação. A vacina Covid-19 (recombinante) deve ser conservada sob refrigeração (2 a 8°C). A orientações são: “não congelar. Armazenar na embalagem externa a fim de proteger da luz. Não agitar”.

Após a retirada da primeira dose, foi demonstrada estabilidade em uso química e física a partir do momento da punção do frasco até a administração por no máximo 6 horas em temperatura ambiente, até 30°C, ou 48 horas sob refrigeração (2 a 8°C).

O frasco pode ser refrigerado novamente, mas o tempo cumulativo de armazenamento em temperatura ambiente não deve exceder 6 horas e o tempo total cumulativo de armazenamento não deve exceder 48 horas.

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