Antes dos disparos, houve discussão no acampamento pró-Lula
Testemunhas afirmaram à Polícia Civil que atirador xingou militantes e foi repelido com pedras
atualizado
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O sindicalista Jeferson Lima de Menezes, baleado no acampamento Marisa Letícia, mantido por apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Curitiba (PR), disse à Polícia Civil que uma discussão ocorreu antes de disparos atingi-lo, de raspão, no pescoço. O depoimento foi dado nesta quinta-feira (3/5). A oitiva da vítima ocorreu no âmbito do inquérito aberto para identificar o autor dos tiros contra militantes petistas, que pedem a liberdade de Lula, preso desde 7 de abril na sede da Polícia Federal, na capital paranaense. As informações são do blog do Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo.
De acordo com a reportagem, Menezes, presidente do Sindicato dos Motoboys do ABC paulista, fazia parte do grupo de segurança da vigília feita para Lula. O político foi condenado a 12 anos e 1 mês de prisão, no caso triplex do Guarujá (SP).Durante mais de duas horas, Jeferson Menezes relatou para a polícia paranaense detalhes sobre o dia do ataque. Ele contou ter ouvido a suposta discussão. Segundo a vítima, um homem que passou pelo local em um veículo teria xingado os integrantes do acampamento antes de ser repelido com pedras e reagir, disparando contra o grupo.
O sindicalista foi o único a ser baleado durante o ataque a tiros, ocorrido na madrugada de sábado (28/4). O militante recebeu alta, no dia 30 de abril, da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) onde estava internado. No entanto, permanece hospitalizado.