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Antes de votar PEC da Transição, Câmara aprova reajuste para TCU, DPU e ministros do STF

Nessa terça-feira (20/12), a Câmara também aprovou o reajuste para parlamentares, presidente da República e ministros de Estado

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Plenário da Câmara dos Deputados visto da galeria. Na imagem, o presidente da casa, Arthur Lira fala na mesa da presidência - Metrópoles
1 de 1 Plenário da Câmara dos Deputados visto da galeria. Na imagem, o presidente da casa, Arthur Lira fala na mesa da presidência - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (21/12), o reajuste salarial para os membros do Tribunal de Contas da União (TCU), da Defensoria Pública da União (DPU) e dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). As propostas serão submetidas ao Senado Federal.

No caso dos ministros do Supremo, a correção será de 18%, passando de R$ 39,2 mil para R$ 46,3 mil. A votação sobre os reajustes ocorreu na Câmara antes da apreciação, em segundo turno, do texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. A matéria permitirá ao novo governo um acréscimo de R$ 145 bilhões no teto de gastos. A PEC foi aprovada em primeiro turno na noite dessa terça-feira (20/12). Porém, por conta do horário, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP), optou por deixar o segundo turno para esta quarta.

Segundo o texto aprovado, os reajustes para servidores do TCU serão de 6% em fevereiro de 2023; 6% em fevereiro de 2024; e 6,12% em fevereiro de 2025. No total, o aumento será de 19,25%.

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Arthur Lira, presidente da Câmara no Plenário da Câmara dos Deputados
Presidente da Câmara, Arthur Lira conversando com deputados
Deputados federais durante sessão
Sessão no plenário da Câmara dos Deputados
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Parlamentares conversando com Arthur Lira, presidente da Câmara, durante sessão

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De acordo com o relator da matéria, deputado Wilson Santiago (Republicanos-PB), a última recomposição salarial dos membros do TCU ocorreu em 2016, parcelada em três anos.

Conforme indica o TCU, autor da proposta, o impacto orçamentário do reajuste é de R$ 88,1 milhões, em 2023; R$ 179,8 milhões, em 2024; R$ 275,1 milhões, em 2025; e R$ 374,2 milhões, em 2026.

Parcelamento

Para o defensor público-geral federal e os demais membros do órgão, o reajuste será de 18%, divido em três parcelas.

No caso do defensor público-geral, a remuneração será de R$ 35.423,58, a partir de fevereiro de 2023; R$ 36.529,16, em fevereiro de 2024; e R$ 37.628,65, a partir de 2025.

O impacto nas contas públicas será de R$ 107,4 milhões, em 2023; R$ 23 milhões, em 2024; R$ 22,8 milhões, em 2025; e R$ 25 milhões, em 2026.

Na terça-feira (20/12), a Câmara também aprovou o reajuste para servidores do Poder Legislativo. Além disso, os deputados chancelaram correções salariais para o presidente da República e os ministros de Estado.

O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 471/22 prevê um reajuste de 37% a 50% nos salários da cúpula do Executivo e do Congresso. O impacto da medida nos cofres públicos será de R$ 107,4 milhões só em 2023.

A votação aconteceu de forma simbólica na Câmara dos Deputados, sem o registro nominal dos votos, e seguiu para apreciação no Senado Federal, que deverá analisar o texto ainda nesta semana.

Com a aprovação da proposta, o salário do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passará de R$ 30,9 mil para R$ 46,3 mil.

Atualmente, o salário dos senadores e dos deputados federais é de R$ 33,7 mil. Com a proposta, chegará a R$ 46,3 mil, de forma escalonada até 2026.

 

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