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Governo federal apura vazamento de 100 milhões de celulares, inclusive o de Bolsonaro

Autoridade nacional informou que promoverá, com os demais órgãos competentes, a responsabilização e a punição dos envolvidos

atualizado

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1 de 1 celular com qr code e cadeado sobre teclado - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) anunciou, nesta quinta-feira (11/2), em nota, que apura tecnicamente as informações sobre o incidente envolvendo o vazamento de dados pessoais.

Revelado pelo site NeoFeed, um novo vazamento na internet teria exposto mais de 100 milhões de contas de celular (inclusive do presidente Jair Bolsonaro) em fevereiro, segundo o dfndr lab, da empresa de cibersegurança PSafe.

“A ANPD está tomando todas as providências cabíveis. A autoridade oficiou outros órgãos, como a Polícia Federal, a empresa que noticiou o fato e as empresas envolvidas, para investigar e auxiliar na apuração e na adoção de medidas de contenção e de mitigação de riscos relacionados aos dados pessoais dos possíveis afetados”, veiculou o órgão, em nota.

O comunicado divulgado esclarece ainda que “a ANPD atuará de forma diligente em relação a eventuais violações à Lei 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD), e promoverá, com os demais órgãos competentes, a responsabilização e a punição dos envolvidos”.

Órgão da administração pública federal criado em meio à aprovação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, a ANPD é responsável por zelar pela segurança dessas informações e por implementar e fiscalizar o cumprimento da LGPD no Brasil.

Vazamento

De acordo com a reportagem do NeoFeed, a empresa de cibersegurança PSafe identificou que o material estava disponível para a compra na dark web desde o dia 3 de fevereiro. Dados pessoais como CPF, número de celular, tipo de conta telefônica e minutos gastos em ligação, entre outros, eram alguns dos “produtos” à venda.

Ao todo, 102.828.814 contas teriam sido vazadas, as quais pertenceriam a usuários das operadoras Claro e Vivo, sendo 5,6 milhões e 57,2 milhões de contas, respectivamente. Ambas as companhias de comunicação, contudo, negaram ter identificado vazamentos.

A PSafe confirmou que dados do presidente Jair Bolsonaro estavam inclusos no vazamento, com informações como número de celular, valor da conta telefônica, minutos gastos por dia, CPF e data de nascimento. Os mesmos dados da apresentadora Fátima Bernardes também estariam disponíveis, além do jornalista William Bonner.

O CEO e fundados da Psafe disse que o hacker é estrangeiro e está fora do Brasil. O criminoso estaria vendendo cada registro por US$ 1 (o equivalente a R$ 5,38 na cotação atual).

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