Anitta rebate senador goiano: “Vocês são profissionais em distorcer?”
No Twitter, o senador Luiz do Carmo (MDB-GO) cobrou o TSE após Anitta afirmar que pagaria multas de artistas punidos no Lollapalooza
atualizado
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A cantora Anitta rebateu, na noite deste domingo (27/3), no Twitter, o senador Luiz do Carmo (MDB-GO). O parlamentar goiano cobrou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Supremo Tribunal Federal (STF) agissem após a pop star divulgar vídeo se comprometendo a ajudar artistas a pagarem multas se forem penalizados pela Justiça por causa de manifestações políticas durante o Lollapalooza.
O senador escreveu que Anitta “incentiva que artistas difamem Bolsonaro durante seus shows”. “O STF tem e o ministro Alexandre de Moraes tem a oportunidade de demonstrarem que não fazem perseguição ao presidente”, continuou.
A número 1 do mundo rebateu: “Vocês são profissionais em distorcer a palavra alheia? Eu não tô incentivando ninguém a difamar ninguém. Estou defendo o direito de todos de expor sua insatisfação com o governo. Beijos”.
Confira:
Agora veremos se o TSE e STF usam dois pesos e duas medidas@Anitta incentiva que artistas difamem @jairbolsonaro durante seus shows, que ela pagará a multa
O @STF_oficial e o Min. Alexandre de Moraes tem a oportunidade de demonstrarem que não fazem perseguição ao Presidente pic.twitter.com/zdeh9jHcaG
— Luiz do Carmo Senador (@_luizdocarmo) March 28, 2022
Entenda a decisão do TSE
Em decisão publicada neste domingo (27/3), o ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou a proibição de manifestações políticas com conotações eleitorais durante os shows do festival Lollapalooza, que ocorre em São Paulo neste fim de semana.
A medida atendeu a um pedido feito pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, que acionou a Justiça após a cantora Pabllo Vittar levantar uma bandeira com a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante sua apresentação na sexta-feira (25/3).
Na decisão, o ministro considerou a manifestação dos artistas como propaganda político-eleitoral. O magistrado proibiu “a realização ou manifestação de propaganda eleitoral ostensiva e extemporânea em favor de qualquer candidato ou partido político por parte dos músicos e grupos musicais que se apresentem no festival”.