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Anistia Internacional critica governo da Bahia por mortes em confronto

A Bahia registrou 52 mortes por policiais durante ações policiais em setembro. Estado passa por crise na segurança pública

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1 de 1 Foto colorida de Jeronimo Rodrigues - Metrópoles - Foto: Wey Alves/Especial Metrópoles

A Anistia Internacional Brasil criticou o governo da Bahia pelas mortes em confronto com policiais. Em nota, divulgada nesta quarta-feira (27/9), a organização pediu a responsabilização pelos óbitos tanto na esfera federal como estadual.

Em setembro, foram registradas 52 mortes durante ações de agentes da Polícia Militar, Polícia CivilPolícia Federal na Bahia.

“A Anistia Internacional Brasil exige a ação contundente das autoridades em âmbito estadual e federal, para responsabilização de todos os envolvidos nas ações que levaram a essas mortes, incluindo cadeias de comando, por meio da instauração de investigações céleres, imparciais e efetivas, bem como o afastamento imediato dos agentes que tiveram participação direta, e o acautelamento das armas utilizadas nas diferentes ocasiões”, destacou o grupo.

Segundo a organização, entre 28 de julho e 27 de setembro, pelo menos 83 pessoas morreram durante operações policiais no estado.

O governo de Jerônimo Rodrigues (PT) vive uma crise na segurança pública e, em decorrência disso, pediu auxílio do governo federal para atuar na repressão ao crime organizado. Três veículos blindados da Polícia Federal foram enviados para Salvador, capital do estado, para integrar a força-tarefa das polícias estaduais.

“As ações policiais deflagradas têm autorização do governador Jerônimo Rodrigues e são classificadas como ações de ‘combate ao crime organizado’. Há duas décadas, a Anistia Internacional tem reiterado suas preocupações a respeito da falha sistemática do Estado Brasileiro em cessar execuções extrajudiciais”, afirmou a organização.

“Outras graves violações de direitos humanos cometidas no contexto do policiamento e da chamada ‘guerra às drogas’, cujo impacto é desproporcional em homens negros, predominantemente jovens, moradores de favelas e periferias”, completou a Anistia Internacional.

Crise na segurança

A Bahia enfrenta uma escalada de conflito entre facções e aumento da letalidade policial, com epicentro em bairros periféricos. Por isso, o governador Jerônimo Rodrigues esteve em Brasília nesta terça-feira (26/9) para pedir mais apoio do governo federal.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), anunciou que irá enviar uma equipe da pasta para a Bahia, nos próximos dias, para estabelecer ações de combate a criminalidade no estado.

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