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Anderson Torres é o “maior interessado na apuração célere dos fatos”, diz defesa

Após decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou soltura, Anderson Torres usará tornozeleira eletrônica

atualizado

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PF Ex-Ministro da Justiça, Anderson Torres
1 de 1 PF Ex-Ministro da Justiça, Anderson Torres - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Eumar Novacki, advogado que atua na defesa do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, se manifestou na noite desta quinta-feira (11/5). O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a soltura de Torres, preso desde 14 de janeiro.

“Recebemos com serenidade e respeito a decisão do ministro Alexandre de Moraes de conceder liberdade ao dr. Anderson Torres, que se encontrava preso desde o dia 14 de janeiro. A defesa reitera sua confiança na Justiça e seu respeito irrestrito ao Supremo Tribunal Federal. O maior interessado na apuração célere dos fatos é o próprio Anderson Torres”, informa nota do advogado.

Eumar Novacki informou ao Metrópoles que a defesa trabalha para que o ex-ministro saía do 4º Batalhão da Polícia Militar, no Guará (DF), onde está preso ainda nesta quinta. Ele acrescentou que há possibilidade de que o cliente já seja solto com tornozeleira eletrônica.

Moraes tomou a decisão após a defesa de Torres, em 2 e 4 de maio, reiterar o pedido de “revogação da prisão preventiva” ou, “ao menos, substituí-la por uma das cautelares elencadas no art. 319 do CPP ou pela prisão domiciliar”.

A prisão será substituída por monitoração eletrônica, com proibição de ausentar-se do Distrito Federal; proibição de manter contato com os demais investigados; proibição de usar redes sociais; e afastamento do cargo da Polícia Federal. O descumprimento de qualquer uma das medidas alternativas implicará revogação e decretação da prisão.

Torres está preso desde 14 de janeiro em função das investigações sobre possíveis omissões de autoridades durante os atos golpistas ocorridos em Brasília, no dia 8 de janeiro. Ele chefiava a Segurança Pública do DF quando ocorreram as invasões nas sedes do Congresso, STF e Palácio do Planalto.

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